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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Crimes

Criminosos usam IA para invadir contas bancárias e desviar R$ 110 milhões

Inteligência Artificial para o crime

Postado em 24 de outubro de 2024 por Otavio Augusto
Criminosos roubando contas bancárias. Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (24), uma operação para desarticular um grupo criminosos que usam IA para invadir contas bancárias, o grupo é especializado em invasões a contas bancárias, utilizando inteligência artificial (IA). Segundo as investigações, o grupo realizou mais de 550 tentativas de invasão, afetando diversas instituições financeiras. O total desviado pela quadrilha chega a R$ 110 milhões.

De acordo com a PCDF, os criminosos se valiam de dados pessoais e de um método conhecido como deepfake para simular a identidade dos correntistas. Com isso, conseguiam validar processos como a abertura de novas contas e a habilitação de dispositivos eletrônicos. Ou seja, usavam a tecnologia para enganar os sistemas de segurança dos bancos, ampliando o alcance de suas ações.

Criminosos usam IA para invadir contas bancárias

A princípio, os ataques foram identificados e barrados em grande parte pelos sistemas de prevenção a fraudes das instituições financeiras. No entanto, o grupo ainda conseguiu movimentar milhões em contas de pessoas físicas e jurídicas. As autoridades acreditam que houve lavagem de dinheiro, já que os valores obtidos de forma ilícita eram transferidos e ocultados em diferentes contas bancárias.

A operação, denominada “DeGenerative AI”, foi coordenada pelo DRCPIM/CORF/DPE da Polícia Civil do DF. As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão na residência do principal suspeito de comandar as invasões. No local, foram apreendidos diversos dispositivos eletrônicos, que agora serão analisados para aprofundar as investigações.

Criminosos usam IA para invadir contas bancárias e desviar R$ 110 milhões
Roubo de dados. Foto: Divulgação

Enfim, com as provas recolhidas, as autoridades buscam esclarecer o alcance total das operações do grupo e identificar outros possíveis envolvidos. A ação da PCDF representa mais um capítulo na luta contra o uso criminoso de tecnologias avançadas, como a IA, no cenário das fraudes bancárias.

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