Um homem morreu em uma explosão nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, na noite desta quarta-feira (13/11). A vítima teve o lado direito da cabeça e uma das mãos gravemente atingidas por um artefato explosivo, com partes de seus restos mortais sendo atingidas nos metros do local do incidente. A vítima seria Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como Tiu França, que teria sido identificado como responsável pelas explosões.

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A explosão ocorreu por volta das 19h30, levando a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) a interditar as vias N2 e S2 da Esplanada dos Ministérios, devido ao risco de novas detonações. Equipes de segurança deram início a uma varredura detalhada no local para garantir a segurança da área.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) iniciou as investigações, com a perícia sendo imediatamente acionada para investigar a cena da explosão. O episódio gerou apreensão, mobilizando forças de segurança e deixando uma área isolada enquanto as autoridades trabalham para esclarecer os fatos.

Relatos e investigações do ataque

Segundo testemunhas apuradas pelo Correio, Francisco teria lançado dois artefatos explosivos, mas acabou atingido por um deles. Momentos antes do atentado, ele usou suas redes sociais para publicar uma foto tirada dentro do prédio do STF, acompanhada de um texto com a frase: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)”. A postagem incluiu ainda uma captura de tela de uma conversa no WhatsApp consigo mesmo, datada às 23h22, onde mencionava o ataque e fazia referência ao versículo bíblico de Provérbios 16:18: “A soberba precede a queda”.

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Nas redes sociais, o homem indicou que o atentado seria realizado a partir do dia 13 de novembro, com ações previstas até o dia 16.