A Polícia Federal, em parceria com o Exército Brasileiro, revelou nesta terça-feira (19) a identidade dos militares envolvidos em uma conspiração para um golpe de Estado e atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Entre os presos está o general de Brigada da reserva Mário Fernandes, que atuou como assessor de Eduardo Pazuello (PL-RJ) e ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro. Fernandes é acusado de enviar mensagens ao general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, pedindo apoio ao golpe.

O tenente-coronel Hélio Ferreira Lima é investigado por participar de campanhas de desinformação sobre as eleições de 2022, com o objetivo de incitar manifestações golpistas em frente a quartéis.

O major Rafael Martins de Oliveira teria organizado, com apoio financeiro de Mauro Cid, uma viagem de manifestantes a Brasília para o dia 8 de janeiro de 2023.

Leia mais: Documentos revelam planos golpistas com assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes

Outro nome citado é o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, também acusado de integrar a operação. As investigações seguem em curso para apurar responsabilidades.