PSol pede prisão de Bolsonaro e Braga Netto após tentativa de assassinar Lula
Tentativa de Golpe em 2022
O Partido Socialismo e Liberdade (PSol) protocolou, nesta terça-feira (19), duas petições no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a prisão de prisão de Bolsonaro e Braga Netto. A preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do general Braga Netto foi encaminhada aos ministros do STF. As solicitações também incluem pedidos de busca e apreensão e a quebra dos sigilos telefônicos de ambos.
A principio, a Polícia Federal prendeu suspeitos de planejar um golpe de Estado e de tentar assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Essas prisões motivaram o PSol a formalizar as acusações contra Bolsonaro e Braga Netto.
Prisão de Bolsonaro e Braga Netto
Os parlamentares do PSol descreveram Bolsonaro e Braga Netto como incentivadores diretos dos atos golpistas e de movimentos antidemocráticos, incluindo a invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Além disso, deputada Erika Hilton, que lidera a bancada do PSol na Câmara dos Deputados, afirmou que a operação da Polícia Federal confirmou o envolvimento dos acusados. “Bolsonaro e Braga Netto conspiraram contra a democracia e participaram do planejamento de assassinatos de autoridades públicas. Nós, enquanto sociedade, não podemos aceitar que essas lideranças permaneçam livres, com capacidade de cometer novos crimes e atrapalhar investigações”, declarou.
Bolsonaro e Braga Netto negaram todas as acusações e declararam que não têm qualquer ligação com atos golpistas ou com os planos revelados pela investigação da Polícia Federal. Ambos afirmaram que nunca participaram de ações antidemocráticas ou de iniciativas extremistas.
Operação da Polícia Federal
Sendo assim, a operação realizada pela PF na manhã desta terça-feira prendeu militares e um agente de segurança suspeitos de participar de um grupo que, além de planejar ações contra autoridades, buscava desestabilizar o governo federal. Os detidos são acusados de integrar uma rede que defendia a derrubada do resultado das eleições de 2022 e a instalação de um regime autoritário.
Por fim, o STF deverá avaliar os pedidos apresentados pelo PSol nos próximos dias. A decisão sobre os desdobramentos das investigações e as solicitações de prisão e busca ficará a cargo do ministro relator do caso.