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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
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Na Alego

“Vergonhosa”, diz Amauri sobre PEC que põe fim à escala de trabalho 6×1

Deputado fez um apelo para que o Congresso barre a proposta, que, na visão dele, prejudica o desenvolvimento do país e privilegia “quem não quer trabalhar”

Postado em 19 de novembro de 2024 por Felipe Cardoso
Amauri Ribeiro Foto João Carlos Alego
Amauri Ribeiro Foto João Carlos Alego

Durante pronunciamento na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) na manhã desta terça-feira, 19, o deputado Amauri Ribeiro (UB) criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala de trabalho 6×1 (seis dias de trabalho para um de descanso).

O texto prevê a limitação da carga horária semanal para 36 horas, e não mais as atuais 44 horas, com jornadas de quatro dias por semana, três dias de folga e mantendo o mesmo salário. Durante o discurso, ele chamou a ideia de “vergonhosa” e afirmou que ela penaliza empresários brasileiros e estimula o desemprego.

Coforme mostrado pela Agência Assembleia de Notícias, Ribeiro destacou que a carga tributária no Brasil já é um desafio significativo para os empregadores. Segundo ele, medidas como a escala reduzida apenas agravam a situação, levando empresas à falência e aumentando as demissões.

Leia mais: Secretário afirma que fim da escala 6×1 é tema sobre bem-estar do trabalhador

“Quem defende isso é malandro”, declarou o deputado. Ele argumentou que muitos trabalhadores brasileiros, especialmente empresários e empregados, já enfrentam longas jornadas de trabalho e comparou a realidade do país à de nações como os Estados Unidos, onde, segundo ele, a cultura de trabalho é mais intensa.

O parlamentar também rebateu críticas sobre a carga de trabalho de políticos. Ele defendeu que trabalha de seis a sete dias por semana, cumprindo agendas no interior do Estado e ouvindo demandas da população. Por fim, Ribeiro fez um apelo para que o Congresso Nacional barre a proposta, que, na visão dele, prejudica o desenvolvimento do país e privilegia “quem não quer trabalhar”.

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