O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (21) estar grato por estar vivo, após a Polícia Federal deflagrar uma operação que investiga um possível planejamento para assassiná-lo, além do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A suspeita recai sobre integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Sou um cara que tem que agradecer muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de envenenar eu e o [Geraldo] Alckmin não deu certo, nós estamos aqui”, declarou Lula durante a cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

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Sem mencionar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo a PF, teria redigido e revisado a chamada “minuta do golpe”, Lula reforçou que não busca perseguir adversários, mas deseja mostrar resultados concretos de seu governo.

“Eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é que quando terminar o meu mandato que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Quero medir com números quem fez mais escolas neste país, quem cuidou mais dos pobres deste país”, concluiu Lula.