Extração de pequi avança 20% e atinge coleta recorde
Como mostrado na introdução do documento, a extração de pequi, chamado de “ouro do cerrado”, avançou a nível recorde com o crescimento da colheita em 2023 de 21,8% a mais do que a do mesmo mês do ano de 2022
Nesta segunda-feira (25) a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) divulgou a edição de novembro da revista Agro em Dados sobre o balanço mensal do mercado em Goiás. Como mostrado na introdução do documento, a extração de pequi, chamado de “ouro do cerrado”, avançou a nível recorde com o crescimento da colheita em 2023 de 21,8% a mais do que a do mesmo mês do ano de 2022. Ao todo, foram revelados uma produção de 3,7 mil toneladas do fruto, nível apontado como uma série histórica para o Estado.
Além disso, o secretário da Seapa, Pedro Leonardo, relatou que a área gerou um rendimento de R$ 5,65 milhões em valor de produção, o que corresponde a 37,1% do valor de produção total na extração do vegetal em Goiás. Grande parte dos municípios que fazem parte da atividade se concentram na região Norte, Nordeste e Noroeste do Estado. Por causa desse avanço, destaca o desenvolvimento econômico que a extração faz para as regiões. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o pequi representa 98,6% de todo o extrativismo feito no território goiano.
Pequi: Um avanço econômico e científico para Goiás
De acordo com ele, novos cepas e meios para aumentar a produção do fruto são comumente pesquisados na Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) como o pequi sem caroço. “O pequi vem sendo objeto de pesquisa da Emater há mais de duas décadas. A Emater, jurisdicionada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), tem hoje o maior banco de germoplasma de pequi do mundo e em 2022 seis novas cultivares foram lançadas”, afirma.
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Com isso, destaca como foi da demanda da população e dos produtores da fruta este crescimento no cultivo e na necessidade de um avanço nas áreas de pesquisa para melhor adaptar a planta como no combate das pragas. Além do cultivo do fruto, a pasta ainda denota outras formas como a árvore traz benefícios para a economia goiana como a extração do óleo da planta para a produção de biocombustível e o uso da madeira na construção civil e nas mobílias.