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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Em Brasília

Lula planeja reforma ministerial, a começar pelo planalto

Lula sinalizou ser contrário a mudanças de ministros antes que completassem um ano em suas pastas. Entretanto, ele já promoveu alguns ajustes

Postado em 25 de novembro de 2024 por Bruno Goulart
Lula planeja reforma ministerial, a começar pelo planalto
Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja realizar uma reforma ministerial nos próximos meses, mas com mudanças pontuais. A prioridade será o Palácio do Planalto, com alterações previstas ainda para este ano, enquanto a reestruturação na Esplanada dos Ministérios deve ocorrer apenas após as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, em fevereiro de 2025.

Desde o início do mandato, Lula sinalizou ser contrário a mudanças de ministros antes que completassem um ano em suas pastas. Entretanto, ele já promoveu ajustes no governo em busca de apoio político no Congresso, como a substituição de Ana Moser, no Ministério do Esporte, por André Fufuca (PP).

Reforma ministerial

Outro exemplo de negociação foi a criação do Ministério das Micro e Pequenas Empresas para Márcio França (PSB), permitindo que Silvio Costa Filho (Republicanos) assumisse Portos e Aeroportos. Além disso, Daniela Carneiro (União) foi substituída por Celso Sabino no Ministério do Turismo.

Leia mais: Saiba quais são as principais projeções da LOA 2025, em tramitação na Alego

Logo nos primeiros meses de governo, após os ataques ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023, o general Gonçalves Dias foi substituído no Gabinete de Segurança Institucional pelo general Marcos Antônio Amaro.

Recentemente, o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi trocado por Ricardo Lewandowski após Dino ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Essa mudança reflete ajustes estratégicos para compor o governo e o Judiciário.

A última substituição foi na pasta de Direitos Humanos e Cidadania. Silvio Almeida foi demitido após denúncias de assédio moral e sexual, sendo sucedido por Macaé Evaristo. Essas alterações reforçam o desafio de equilibrar apoio político com critérios técnicos e éticos na gestão.

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