O secretário da Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, que teve sua prisão efetuada na manhã desta quarta-feira (27) em uma ação do Ministério Público de Goiás (MP-GO), junto com outros dois envolvidos da pasta. Pollara teve seu nome envolvido em outra investigação, em um escândalo de fraudes na saúde no Estado de São Paulo.

Em 2014, o Ministério Público de São Paulo deflagrou a Operação Atenas, que apurou desvios de R$ 7,5 milhões no Hospital Regional de Itapetininga, a 170 km da capital paulista. O esquema envolvia organizações sociais (OS) e empresas, com o intuito de desviar recursos públicos da saúde, favorecendo campanhas políticas e o pagamento de propinas a servidores públicos. Pollara, na época secretário-adjunto da Secretaria de Saúde de São Paulo, foi indiciado por sua participação no esquema criminoso.

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A investigação paulista envolveu a BP Consultoria, empresa de Wilson e do médico Mauro Hamilton Bignardi, que causou prejuízos em diversos municípios paulistas, destacando-se São Miguel Arcanjo e Araçariguama. Este histórico de envolvimento com fraudes na saúde agora surge em paralelo com as investigações em Goiânia.