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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
china urânio

China compra maior reserva de urânio do Brasil

Estatal chinesa comprou a reserva em um acordo estimado em mais de R$ 2 bilhões

João Reynolpor João Reynol em 28 de novembro de 2024
Divulgacao Secom AM
Mineradora Taboca, dona da Mina de Pitinga e da maior reserva de urânio do país, foi vendida para duas estatais chinesas. | Foto: Divulgação/Secom AM

Nesta última terça-feira (28), a empresa China Nonferrous Trade Co. Ltd, subsidiária da gigante mineradora China Nonferrous Metal Mining Group Co. comprou a maior reserva de urânio do Brasil que está localizado a pouco mais de 100 quilômetros de Manaus pela rodovia BR-174. Ambas as empresas são propriedade do governo da República Popular da China que agora detém a maior reserva do minério no Brasil.

De acordo com informações locais, a compra se deu a partir de um acordo entre a mineradora brasileira Taboca com as estatais chinesas que comprassem a mineradora Taboca da sua detentora, a mineradora peruana Minsur. Ao todo, o valor da transação foi de US$ 340 milhões, o que equivale a mais de R$ 2 bilhões de reais. 

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O urânio é um material comumente usado na indústria bélica para a produção de armas nucleares com urânio enriquecido e para a produção de munições de tanques de guerra com o urânio empobrecido. Apesar disso, o país ainda não é um produtor de armas nucleares a nível global e nem deve ser tão cedo com a política de neutralidade na constituição federal. Além desse uso, o urânio é um mineral usado na indústria de energia para a utilização nas usinas termonucleares através do enriquecimento do mineral. Sobre isso, a nação possui duas instalações em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, a Angra 1 e Angra 2, respectivamente.

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