O Santos já estabeleceu um acordo prévio com o técnico Luís Castro, alinhando detalhes importantes como salário e duração do contrato, mas a falta de uma resposta definitiva por parte do treinador tem gerado apreensão na diretoria do clube. Apesar do otimismo inicial, a demora do português em confirmar sua decisão está diminuindo a confiança do Peixe no desfecho positivo das negociações.

O avanço nas negociações

As conversas entre o Santos e os representantes de Luís Castro evoluíram ao longo das últimas semanas. Um contrato válido até o final de 2026 foi proposto, com valores próximos a R$ 2 milhões mensais para o treinador e sua comissão técnica. Para tornar o acordo viável, Luís Castro aceitou uma redução em sua pedida salarial inicial, demonstrando interesse em se adaptar à realidade financeira do clube.

Nesta semana, Antônio Teixeira, empresário de Luís Castro, esteve na cidade de Santos para conhecer a infraestrutura do clube e discutir pontos adicionais. Ao término das reuniões, o clima era de otimismo, com a sensação de que o anúncio oficial do treinador era apenas uma questão de tempo. O Santos apresentou seus planos para o futuro, detalhando intenções de crescimento no futebol e estruturação interna, mas Luís Castro solicitou maior clareza e concretização desse planejamento antes de dar seu aval definitivo.

Os desafios na espera

Apesar do bom andamento das negociações, a demora de Luís Castro em tomar uma decisão tem causado ansiedade entre os dirigentes do Santos. O treinador deixou claro que não pretende se apressar e indicou que só deve tomar uma decisão final em dezembro, o que contrasta com a urgência do Peixe em definir seu comando técnico para a temporada de 2025.

O clube considera Luís Castro a prioridade absoluta, tratando-o como seu plano A, B e C para o cargo. Contudo, devido à incerteza crescente, a diretoria já começa a monitorar outras opções disponíveis no mercado, mesmo que ainda mantenha esperanças de concretizar o acordo com o português.

A concorrência e os próximos passos

Além da questão da demora, outro fator que complica as negociações é o surgimento de um possível concorrente: o Vasco da Gama. O clube carioca teria feito uma sondagem para avaliar a disponibilidade de Luís Castro, adicionando mais pressão sobre o Santos para concluir o acordo.

Ainda assim, o Peixe segue aguardando pacientemente uma resposta do técnico e de seu estafe, confiando no apelo de sua proposta e no potencial de crescimento que apresentou ao treinador. Um ponto de consenso entre as partes é a necessidade de reforços no elenco e maiores investimentos no futebol, questões que serão cruciais para qualquer técnico que assuma o comando da equipe.

Enquanto a definição não ocorre, o Santos permanece na expectativa, equilibrando a esperança de fechar com Luís Castro com a cautela de não ficar desprevenido caso precise buscar alternativas no mercado.