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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
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Vítimas da guerra

Guerra na Ucrânia já resultou na morte de 12 brasileiros, confirma Itamaraty

Entre as vítimas estão ex-militares, estudantes de medicina e voluntários.

Postado em 1 de dezembro de 2024 por Bruno Goulart
Guerra na Ucrânia já resultou na morte de 12 brasileiros, confirma Itamaraty
Foto: Deutsche Presse- Agentur Gmb

O Ministério das Relações Exteriores informou que ao menos 12 brasileiros perderam a vida desde o início da guerra na Ucrânia, em 2022.

Entre as vítimas estão ex-militares, estudantes de medicina e voluntários. O caso mais recente é o de Tiago Nunes, de 19 anos, cuja morte foi confirmada pela prefeitura de Rurópolis (PA), cidade natal do jovem, na última quinta-feira (28/11).

Apesar da nota oficial da prefeitura lamentando a morte de Tiago Nunes, o Itamaraty afirmou que ele segue como desaparecido e ainda não foi incluído na lista oficial de brasileiros mortos no conflito. A família do jovem continua sendo acompanhada pelas autoridades brasileiras.

Vítimas da guerra na Ucrânia

Outra vítima do conflito foi Antônio Hashitani, de 25 anos, estudante de medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Ele sonhava em construir uma escola em uma comunidade carente na Tanzânia.

Leia mais: Itamaraty nega deportação de brasileiros pelo Reino Unido

Já em 2022, o Brasil havia registrado as mortes de André Hack Bahi, socorrista da Legião Internacional de Defesa da Ucrânia, e Douglas Búrigo, ex-militar do Exército Brasileiro, ambos mortos na região de Kharkiv.

Kharkiv é uma das áreas anexadas pela Rússia no conflito, ao lado de Donetsk, Luhansk e Zaporíjia. Atualmente, 18% do território ucraniano, incluindo a Crimeia anexada em 2014, permanece sob controle russo. Contudo, a comunidade internacional não reconhece essas anexações.

Em meio à guerra, o presidente ucraniano Volodimir Zelenski indicou na última sexta-feira (29) a possibilidade de renunciar temporariamente às reivindicações sobre os territórios ocupados em troca de um convite para a Ucrânia integrar a Otan, a aliança militar ocidental.

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