Laudo aponta anafilaxia como causa da morte de mulher após procedimento estético
A responsável pela clínica foi presa na terça-feira (3) e, após audiência de custódia teve a prisão mantida pela Justiça
A perícia concluiu que a causa da morte de Danielle Mendes Xavier de Brito Monteiro, ocorrida no domingo (1º), foi anafilaxia provocada pela aplicação de hialuronidase. O procedimento estético havia sido realizado no dia anterior em uma clínica no Parque Lozandes, em Goiânia.
De acordo com as investigações, a hialuronidase utilizada no procedimento foi adquirida em uma farmácia de manipulação. Conforme normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), substâncias injetáveis para fins estéticos devem ser produzidas pela indústria e possuir aprovação do órgão, garantindo padrões de qualidade e segurança.
Em nota, a Polícia Civil ressaltou os riscos de usar produtos manipulados, que não passam pelo controle da Anvisa. “Esses produtos apresentam maior chance de contaminação e de efeitos adversos graves. Consumidores devem exigir produtos aprovados e verificar os rótulos antes de qualquer procedimento”, orientou a corporação.
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A morte de Danielle foi anunciada poucas horas após o procedimento, o que levou a uma investigação imediata. A responsável pela clínica foi presa na terça-feira (3) e, após audiência de custódia, teve a prisão mantida pela Justiça. As investigações continuam para apurar responsabilidades.