Após o golpe que depôs o presidente sírio Bashar al-Assad, ele e sua família deixaram Damasco rumo a Moscou no domingo (8), buscando asilo na Rússia.

A decisão foi confirmada nesta segunda-feira (9) pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que afirmou que a concessão do asilo foi uma escolha pessoal do presidente russo, Vladimir Putin.

Putin e Assad sempre tiveram uma relação estreita, com a Rússia mantendo bases militares na Síria e apoiando o regime sírio nos últimos anos.

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Contudo, com a intensificação da guerra na Ucrânia, Moscou não interveio em favor de Assad durante o golpe. A ofensiva contra o governo de Assad foi liderada pelo grupo islâmico HTS, que tomou Damasco e outras cidades.

O movimento, encabeçado por Abu Mohammed al-Jolani, ex-membro da Al-Qaeda, tenta se posicionar como mais moderado desde a queda da Frente al-Nusra em 2012. O golpe teve início em Aleppo em 27 de novembro e culminou na tomada da capital síria.