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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
CB Debates

Caiado defende que Brasil adote medidas semelhantes às implementadas em Goiás

Durante encontro em Brasília, Caiado apresentou um gráfico com a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no PIB Mundial

Postado em 18 de dezembro de 2024 por Felipe Cardoso
Ronaldo Caiado Foto Hegon Corrêa
Ronaldo Caiado Foto Hegon Corrêa

O governador Ronaldo Caiado (UB) defendeu o respeito ao meio ambiente, a utilização de energias renováveis, a redução de gastos da máquina pública e o apoio à educação e a ciência e tecnologia como formas de induzir o desenvolvimento econômico do país. Caiado foi um dos convidados do Seminário CB Debates Desafios 2025: o futuro do Brasil em pauta, promovido pela Arena Comunicação e pelo Jornal Correio Braziliense, que aconteceu, em Brasília.

Caiado apresentou um gráfico com a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no PIB Mundial. O índice brasileiro apresenta queda desde 1980, quando era de 4%, sendo atualmente de 2,4%. Diante desse cenário, o governador de Goiás defendeu que o Brasil adote medidas semelhantes às implementadas em Goiás, como a redução do gasto público, reformas administrativas e previdenciárias, bem como o Compliance para combater a corrupção.

“Temos a melhor safra de governadores, que cumpre as regras e, de forma prática, fez a tarefa de casa, implementando reformas importantes. Assim, você promove investimento e a atividade econômica vem para o seu estado, gerando emprego e desenvolvimento”, explicou.

Caiado também defendeu o crescimento tecnológico do país para inverter a curva de declínio do PIB. “Precisamos apoiar a educação, não com discurso, mas com resultado. Ciência e tecnologia têm que ser prioridade”, afirmou. Ao comentar sobre energia renovável, o governador disse que o Brasil tem a fonte que é descarbonizada: etanol, bioetanol e etanol de segunda geração (presente em São Paulo e Goiás).

Leia mais: Câmara aprova o texto-base do pacote de corte de gastos

Sobre o respeito ao meio ambiente, o gestor goiano reforçou o avanço no combate ao desmatamento ilegal. “Fizemos um acordo com entidades de classe, que já é conhecido pelo Ministério do Meio Ambiente. Somos o único Estado que paga pelos serviços ambientais dos produtores. Eles recebem R$ 669 por hectare para manter a área ambiental de pé. Somos os primeiros a implantar essa metodologia que é exemplo”, explicou.

O evento reuniu especialistas, economistas e diversas autoridades, entre elas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes; o governador do Pará, Helder Barbalho; o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; além dos presidentes Isaac Sidney (Federação Brasileira de Bancos – Febraban) e Ricardo Capelli (presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI).

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