Caiado defende que Brasil adote medidas semelhantes às implementadas em Goiás
Durante encontro em Brasília, Caiado apresentou um gráfico com a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no PIB Mundial
O governador Ronaldo Caiado (UB) defendeu o respeito ao meio ambiente, a utilização de energias renováveis, a redução de gastos da máquina pública e o apoio à educação e a ciência e tecnologia como formas de induzir o desenvolvimento econômico do país. Caiado foi um dos convidados do Seminário CB Debates Desafios 2025: o futuro do Brasil em pauta, promovido pela Arena Comunicação e pelo Jornal Correio Braziliense, que aconteceu, em Brasília.
Caiado apresentou um gráfico com a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no PIB Mundial. O índice brasileiro apresenta queda desde 1980, quando era de 4%, sendo atualmente de 2,4%. Diante desse cenário, o governador de Goiás defendeu que o Brasil adote medidas semelhantes às implementadas em Goiás, como a redução do gasto público, reformas administrativas e previdenciárias, bem como o Compliance para combater a corrupção.
“Temos a melhor safra de governadores, que cumpre as regras e, de forma prática, fez a tarefa de casa, implementando reformas importantes. Assim, você promove investimento e a atividade econômica vem para o seu estado, gerando emprego e desenvolvimento”, explicou.
Caiado também defendeu o crescimento tecnológico do país para inverter a curva de declínio do PIB. “Precisamos apoiar a educação, não com discurso, mas com resultado. Ciência e tecnologia têm que ser prioridade”, afirmou. Ao comentar sobre energia renovável, o governador disse que o Brasil tem a fonte que é descarbonizada: etanol, bioetanol e etanol de segunda geração (presente em São Paulo e Goiás).
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Sobre o respeito ao meio ambiente, o gestor goiano reforçou o avanço no combate ao desmatamento ilegal. “Fizemos um acordo com entidades de classe, que já é conhecido pelo Ministério do Meio Ambiente. Somos o único Estado que paga pelos serviços ambientais dos produtores. Eles recebem R$ 669 por hectare para manter a área ambiental de pé. Somos os primeiros a implantar essa metodologia que é exemplo”, explicou.
O evento reuniu especialistas, economistas e diversas autoridades, entre elas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes; o governador do Pará, Helder Barbalho; o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; além dos presidentes Isaac Sidney (Federação Brasileira de Bancos – Febraban) e Ricardo Capelli (presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI).