Donald Trump anuncia cessar-fogo entre Hamas e Israel na região da Faixa de Gaza
Israel e o Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza após meses de negociações interrompidas por reivindicações e desentendimentos de ambos os lados
Israel e o Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza após meses de negociações interrompidas por reivindicações e desentendimentos de ambos os lados. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (15), pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
“TEMOS UM ACORDO PARA OS REFÉNS NO ORIENTE MÉDIO. ELES SERÃO LIBERADOS EM BREVE. OBRIGADO!”, publicou Trump em sua rede social, Truth, em letras secretas.
Trajetória do acordo
As conversas em torno de um cessar-fogo ocorreram em agosto de 2024, mediadas por Catar, Estados Unidos e Egito. No entanto, os avanços foram mínimos devido às divergências entre as partes envolvidas. Um plano preliminar de paz foi apresentado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em maio do ano passado, e aprovado como resolução pelo Conselho de Segurança da ONU meses depois.
O grupo Hamas confirmou o acordo em comunicado oficial, declarando que respondeu “de forma responsável e positiva” à proposta. Até o momento, o governo de Israel não se pronunciou publicamente sobre os termos do acordo, que ainda não foram divulgados.
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O plano inicial estabelece um cessar-fogo de seis semanas na Faixa de Gaza, a retirada de tropas israelenses da região, a liberação de reféns sequestrados pelo Hamas e a soltura de prisioneiros palestinos detidos por Israel. Nas fases posteriores, estão previstos o fim permanente das hostilidades e da continuidade da Faixa de Gaza.
Contexto do conflito
A guerra mais recente entre israelenses e palestinos teve início em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas ao norte de Israel, que deixou mais de mil civis mortos. Em resposta, Israel declarou guerra e intensificou bombardeios na Faixa de Gaza, seguidos por incursões terrestres.
Desde o início do conflito, mais de 45 mil pessoas morreram, sendo a maioria civis. A região continua enfrentando uma grave crise humanitária.