Mulher é condenada por fingir ter HIV, câncer e ter sido estuprada para obter auxílio-doença
Ela falsificou os seus próprios atestados médicos usando os nomes de médicos reais, pelos quais garantiu auxílio-doença de pouco mais de 22 mil libras
Emma Rorison, de 50 anos, foi condenada a 20 meses de prisão em fraude envolvendo auxílio-doença em Nottingham, na Inglaterra. A pena, no entanto, será suspensa por dois anos, período em que ela ficará sob supervisão da Justiça.
A fraudadora alegou ao seu empregador, a seguradora Domestic and General, que havia contraído HIV por estupro e que tinha câncer. Ela falsificou os seus próprios atestados médicos usando os nomes de médicos reais, pelos quais garantiu auxílio-doença de pouco mais de 22 mil libras (R$ 165 mil).
A ex-consultora de relações com o cliente da segurança Doméstica e Geral enganou seu empregador ao alegar que havia contraído HIV após ser estuprada e que estava em tratamento contra um câncer. Para sustentar a mentira, Emma falsificou atestados médicos utilizando os nomes de profissionais reais, conseguindo assim receber mais de 22 mil libras (cerca de R$ 165 mil) em auxílio-doença.
Quando a seguradora solicitou acesso aos seus registros médicos, Emma se decidiu, levantando suspeitas. Após a denúncia feita pela empresa, a fraude foi descoberta. Segundo o site Nottinghamshire Live , as investigações revelaram que as cartas apresentadas por Emma, emitidas pelo Woodthorpe Hospital, eram falsas. Um representante do hospital confirmou que os documentos não eram autênticos.
Leia mais: Prefeitura cria gabinete de crise para enfrentar efeitos das chuvas em Goiânia
O caso foi levado à Justiça, onde o promotor destacou que, em 2021, Emma alegou estar sofrendo de ansiedade por causa de radioterapia e, no ano seguinte, afirmou ter contraído HIV após ser violentada. Ela foi demitida pela segurança após a descoberta da fraude.
“Por um longo período, você pressionou seu empregador para obter mais de 22 mil libras em auxílio-doença aos quais não tinha direito. Você montou um esquema fraudulento detalhado, incluindo a criação de documentos hospitalares fictícios, o que não resultou na coleta de uma quantia significativa de dinheiro de forma indevida”, afirmou o juiz responsável pelo caso durante o julgamento.
Emma Rorison agora enfrentará um período de supervisão judicial como parte de sua sentença, que serve de alerta contra a prática de fraudes semelhantes.