A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES/GO) chama a atenção da população para a relevância do diagnóstico precoce e do tratamento da hanseníase. Por muito tempo, a doença foi alvo de estigmas, mas atualmente conta com tratamento gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quando identificada precocemente, a hanseníase apresenta boas perspectivas de cura. No estado de Goiás, 8,8% dos pacientes diagnosticados no ano anterior apresentavam grau 2 de incapacidade física, indicando um diagnóstico tardio.

Janeiro roxo

As orientações fornecidas durante a campanha Janeiro Roxo fazem referência ao Dia Mundial da Hanseníase, que ocorrerá no próximo dia 26 de janeiro. Entre as iniciativas realizadas estão a educação em saúde e a mobilização das prefeituras.

Em 2024, foram contabilizados 786 novos casos da doença no estado, cerca de 3% a menos do que em 2023, quando as equipes registraram 816 casos de hanseníase.

Doença negligenciada

“Precisamos aumentar a detecção precoce dos casos, e por isso, é necessária uma força-tarefa entre os gestores municipais, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas de unidades de saúde na promoção de ações de conscientização”, explica a coordenadora Estadual de Doenças Negligenciadas da SES-GO, Eunice Salles.

Ela acrescenta que o diagnóstico precoce e a correta administração de antibióticos evitam o agravamento do quadro do paciente.

Sintomas neurológicos

Causada por uma bactéria, a doença se manifesta com sintomas neurológicos, como: