O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) considerou nesta quinta-feira (23/1), em entrevista à CNN Brasil, a possibilidade de lançar sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, como candidata à Presidência da República nas eleições de 2026. Bolsonaro mencionou uma pesquisa da Paraná Pesquisas, que aponta Michelle próxima ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas intenções de voto, e brincou sobre o papel que poderia exercer em um eventual governo dela, dizendo ser “chefe da Casa Civil”. “Não tenho problemas [em indicá-la], seria um bom nome com chances de chegar”, afirmou.

Bolsonaro também destacou que a presença da ex-primeira dama na posse de Donald Trump pode aumentar a popularidade de Michelle, mencionando que isso teria um impacto positivo na sua imagem política.

Leia mais: Isolado pelo PL goiano, Vitor Hugo segue sendo o “preferido” de Bolsonaro

Embora inelegível até 2030 devido a condenações por crimes eleitorais em 2023, que envolvem abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores estrangeiros, Bolsonaro segue se envolvendo ativamente na política, incluindo especulações sobre nomes da direita para a presidência.

Questionado sobre a viabilidade do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), para uma candidatura presidencial, Bolsonaro foi enfático: “Não tem aceitação. Não tem nome”. O ex-presidente reconheceu a boa avaliação de Caiado em Goiás, mas afirmou que ele tem “pouca densidade eleitoral” e não consegue expandir sua base fora do estado. “Não sai de lá”, completou Bolsonaro.