Nesta próxima quinta-feira (30), a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) reunirá emergencialmente para tratar das deportações de imigrantes ilegais pelo governo norte-americano. O encontro acontecerá na capital hondurenha em Tegucigalpa e também contará com formato híbrido, até o momento, não foi informado a ida do petista ao conclave. 

O congresso foi marcado pela presidente hondurenha Xiomara Castro, que preside o grupo, a pedido do presidente colombiano Gustavo Petro, que recusou a entrada de expatriados em aviões militares norte-americanos. “Não posso fazer com que imigrantes fiquem em um país que não os quer, mas se esse país os devolve deve ser com dignidade e respeito com eles e com o nosso país. Em aviões civis, sem tratá-los como como delinquentes, receberemos nossos compatriotas”, afirma o mandatário colombiano.

A reunião acontece após as deportações em massa de imigrantes ilegais a mando do presidente Donald Trump que assinou uma ordem executiva para o fortalecimento das fronteiras e incursões a moradores ilegais com fichas criminais. No Brasil, um avião militar com 88 brasileiros deportados pousou no aeroporto de Confins (MG) a cumprimento de um acordo firmado em 2017 entre o Brasil e os Estados Unidos para a deportação de brasileiros após o fim das medidas para mantê-los no país. 

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A iniciativa do governante norte-americano gerou uma crise geopolítica com o retorno de centenas de pessoas deportadas para as terras natais. Por causa disso, o presidente Luiz Inácio Lula (PT) e o governante columbiano denunciaram a medida com base no tratamento dos exilados.