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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Troca de farpas

Perillo sugere que Caiado “encomendou” operação; governador reage: “piada”

Políticos trocaram acusações após operação que realizou buscas na casa do ex-governador

Postado em 6 de fevereiro de 2025 por Bruno Goulart
Perillo sugere que Caiado "encomendou" operação; governador reage: "piada"
Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (6/2), uma operação que incluiu buscas na casa do ex-governador de Goiás e atual presidente do PSDB, Marconi Perillo. A ação, que investiga supostos desvios na área da Saúde durante seu governo (2012-2018), acirrou a disputa política entre Perillo e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Os dois trocaram acusações públicas.

Nas redes sociais, Marconi Perillo classificou a operação como “encomendada” e acusou Caiado de “usar o poder do Estado” para persegui-lo.

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O tucano afirmou que a ação é uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção das denúncias que ele tem feito contra o atual governo, como irregularidades na venda do Estádio Serra Dourada e na construção do Complexo Oncológico de Referência de Goiás (Cora). “Em política não existem coincidências”, disparou Perillo, sugerindo motivações políticas por trás da operação.

Já o governador Ronaldo Caiado respondeu às acusações por meio de uma nota oficial, chamando as declarações de Perillo de “piada” e afirmando ser vítima de “ataques rasteiros”. O governador acusou o ex-governador de usar as críticas para “esconder desvios de recursos públicos durante seus mandatos” e de atacar instituições como a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). “Em 1.613 caracteres, Marconi não consegue dar a mínima explicação para as denúncias”, rebateu Caiado.

A operação

A operação da PF investiga indícios de desvios de recursos na gestão de dois hospitais estaduais durante o governo de Perillo.

Segundo as investigações, uma organização social contratada pelo estado recebeu mais de R$ 900 milhões e subcontratou empresas ligadas a políticos e administradores, em esquemas que teriam envolvido contratos falsos para justificar transferências de recursos. O caso deve alimentar ainda mais a disputa política entre os dois líderes goianos.

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