Sobrevivência política do Prof. Alcides depende de filiação partidária
“Só após a filiação é que vai falar sobre a possível candidatura à reeleição ou não”, afirma comunicação

A sobrevivência política do deputado federal, Professor Alcides (sem partido), depende de filiação partidária. De acordo com a assessoria de comunicação do parlamentar, o processo ainda é embrionário, Alcides vai aguardar até a data limite para a filiação, para escolher a nova legenda.
“Só após a filiação é que vai falar sobre a possível candidatura à reeleição ou não. Por enquanto o foco é cumprir o mandato atual com a prestação de serviços relevantes aos municípios goianos”, aponta a assessoria.
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Atualmente, o parlamentar lida com a polêmica, que estourou nos últimos meses, envolvendo menor de idade. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de Aparecida de Goiânia, afirma que o caso começou a ser investigado em dezembro, quando agentes cumpriram três mandados de prisão e três de busca e apreensão na casa de suspeitos relacionados ao caso. Entre os presos, estava o segurança de Alcides.
A corporação ainda aponta que os investigados teriam restringido a liberdade do adolescente e utilizado armas de fogo para ameaçá-lo, exigindo a entrega de aparelhos telefônicos e a senha do iCloud. O objetivo dos investigados seria ocultar uma relação íntima entre o menor e o parlamentar.
Ao tentar se defender, o deputado federal disse que era homossexual, “não sou bandido. Bandidos são os que se levantam contra mim”. Ele ainda acrescenta: “sofri por toda minha vida inúmeras formas de preconceito. A homofobia é um crime. A utilização do aparato policial para uma evidente operação midiática é crime. A tentativa de enxovalhamento da reputação de um homem honesto é crime”.