O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), confirmou nesta quarta-feira (12) que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) pode demitir até 2,5 mil funcionários, incluindo aposentados e servidores que estão “sem trabalhar” ou cedidos a outros órgãos. O objetivo do plano de cortes é equilibrar as contas da companhia que enfrenta uma série crise financeira

Atualmente, a Comurg tem cerca de 6,6 mil servidores, com uma folha salarial mensal de R$ 30 milhões. Desse total, aproximadamente 1,2 mil são aposentados que continuam ativos, e 1,3 mil estariam sem cumprir suas funções adequadamente.

Leia mais: Ministro do STF suspende investigação da PF contra Marconi Perillo

As demissões serão realizadas gradualmente, sem a necessidade de aumentar o aporte de R$ 100 milhões já previstos para acertos trabalhistas com aposentados. Com a redução, Comurg passar a ter cerca de 3,5 mil servidores, diminuindo a folha de pagamento em R$ 10 milhões mensais. Mabel afirmou que há respaldo jurídico para dispensar servidores que não cumprem suas funções.

O prefeito também destacou que medidas semelhantes serão aplicadas em outros órgãos da prefeitura. “Quem não trabalha não vai ficar na prefeitura. Vamos implantar ponto eletrônico e garantir que todos cumpram suas funções. Não podemos pagar fortunas para pessoas que não trabalham”, declarou. A iniciativa faz parte de um esforço para modernizar a gestão pública e reduzir custos.