A defesa do ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio (Podemos), afirma que o ex-candidato ficou surpreso com o resultado da investigação que afirmara que a tentativa de homicídio contra o ex-mandatário fora forjada. A Operação Fato Oculto do Ministério Público de São Paulo (MPSP) visa apurar acerca do atentado contra a vida de Aprígio enquanto disputava para a prefeitura contra Daniel Bugalho (União Brasil). Segundo a investigação, o ex-mandatário teria pago R$ 500 mil para os executores, além de R$ 85 mil para simular um atentado com disparos de fuzil 7.62 no carro blindado. O objetivo do ataque seria usar o ocorrido como vantagem eleitoral nas eleições municipais de 2024. Segundo aponta a apuração, Aprígio teria sido atingido por conta da blindagem que falhou em proteger as pessoas dentro do veículo. 

De acordo com o advogado, Allan Mohamed Melo Hassan, o ex-prefeito deve ser considerado uma vítima do atentado, sendo atingido pelo disparo. “[Aprígio] foi surpreendido na manhã de hoje com desdobramento das investigações envolvendo a tentativa de homicídio que sofrera durante as eleições municipais de 2024. José Aprígio é vítima, sofreu um tiro com armamento pesado em outubro de 2024 que, por sorte, não ceifou a sua vida”, disse o advogado, em nota.

Ao todo, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária nesta última segunda-feira (17) quando a operação foi deflagrada. Das dez pessoas investigadas, três fazem parte do primeiro escalão de Aprígio quando comandava o município entre 2021 e 2024, como José Vanderlei, da Secretaria de Transportes, Ricardo Rezende da Secretaria de Infraestrutura e Valdemar Aprígio da Secretaria de Manutenção. Contudo, apenas uma pessoa foi detida até o momento, segundo a CNN, Anderson da Silva Moura, conhecido como “Gordão” foi responsável de articular e encontrar os executores para fazer a simulação.

Com informações da Agência Brasil.