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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
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Na Alego

Votação sobre estado de calamidade pública em Goiânia é suspensa por falta de quórum

Proposta que declara estado de emergência nas finanças da capital aguarda nova sessão

Postado em 18 de fevereiro de 2025 por Bruno Goulart
Votação sobre estado de calamidade pública em Goiânia é suspensa por falta de quórum
Foto: Will Rosa/Alego

A votação do Decreto Legislativo nº 1656/25, que declara estado de calamidade pública nas finanças de Goiânia, foi suspensa, nesta quarta-feira (18/2), por falta de quórum, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

No momento da interrupção, a proposta contava com 14 votos favoráveis e três contrários, dos vereadores Antônio Gomide, Bia de Lima e Mauro Rubem, todos do PT. O texto, enviado pela Prefeitura, alerta para um déficit fiscal de R$ 474,54 milhões em 2024 e argumenta que a medida é essencial para restabelecer o equilíbrio financeiro do município.

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Calamidade pública nas finanças de Goiânia

O decreto destaca que os sucessivos meses de déficit exigem a adoção de medidas severas para reverter o cenário e alcançar o superávit. Além disso, revela que as despesas com pessoal atingiram 49% do limite legal em 2024, com previsão de aumento para 52% em 2025. A Prefeitura assegura que a declaração de calamidade não afetará a ordem cronológica de pagamentos nem dispensará a realização de licitações para gastos públicos.

A proposta, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e com parecer favorável do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), estabelece um prazo de 120 dias para a vigência do estado de calamidade. Durante esse período, a gestão municipal poderá implementar ações para recuperar as finanças da Secretaria da Fazenda. A votação deverá ser retomada em nova sessão.

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