Geradoras de energia entram em briga judicial com Governo
No estado do Rio Grande do Norte, alertam que as geradoras diminuíram a produção em 60%,
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Desde o final de 2024, as geradoras de energia elétrica eólica estão em um conflito judicial com agências do governo pela energia remanescente que é desperdiçada com o desligamento de usinas. Naquela época, as geradoras foram impedidas de funcionar devido a justificativa de que essa energia remanescente adicionava riscos ao funcionamento do sistema elétrico.
Segundo apurou o Jornal Estadão, a batalha judicial corre na vara cível do Nordeste, local em que a maioria das usinas eólicas do Brasil estão presentes. No estado do Rio Grande do Norte, alertam que as geradoras diminuíram a produção em 60%, e por isso buscam uma indenização que deve ser repassada para a conta do consumidor.
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Devido a decisão, as empresas entraram com ação judicial contra a decisão feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e movida pela Operador Nacional do Sistema (ONS) para que os consumidores paguem pelo valor total da energia gerada. Caso a decisão seja a favor da classe, a conta de luz dos brasileiros pode ficar um pouco mais cara com um valor de 0,38%, mas que pode ser multiplicado caso as geradoras diminuírem a produção novamente em 2025.