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sexta-feira, 14 de março de 2025
Por tempo indeterminado

Governo isenta imposto de importação de 11 alimentos para reduzir preços ao consumidor

Medida, que entra em vigor a partir desta sexta-feira (14), foi anunciada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin, após reunião com técnicos da pasta.

Postado em 13 de março de 2025 por Bruno Goulart
Governo isenta imposto de importação de 11 alimentos para reduzir preços ao consumidor
Foto: Agência Brasil

O governo federal confirmou nesta quinta-feira (13/3) a isenção de imposto de importação para 11 alimentos, como café, carne bovina, azeite de oliva e milho.

A medida, que entra em vigor a partir desta sexta-feira (14), foi anunciada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), Geraldo Alckmin, após reunião com técnicos da pasta. A decisão foi aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) e não tem prazo definido para retomada dos tributos.

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Segundo Alckmin, a medida tem caráter regulatório e não fiscal, sem impacto significativo no orçamento público. “Se vigorasse por um ano, o impacto seria de US$ 110 milhões, cerca de R$ 650 milhões. Como esperamos que seja mais transitório, será menor”, afirmou. A Camex também detalhou os códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para cada produto beneficiado.

Alimentos com isenção de impostos

A lista de produtos com alíquota zerada inclui:

  • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (de 10,8% para 0%);
  • Café torrado, não descafeinado (exceto em cápsulas) (de 9% para 0%);
  • Café não torrado, não descafeinado, em grão (de 9% para 0%);
  • Milho em grão, exceto para semeadura (de 7,2% para 0%);
  • Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas (de 14,4% para 0%);
  • Bolachas e biscoitos (de 16,2% para 0%);
  • Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%);
  • Óleo de girassol, em bruto (de 9% para 0%);
  • Outros açúcares de cana (de 14,4% para 0%);
  • Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços (de 32% para 0%).

Além disso, foi ampliada a cota de importação de óleo de palma, que passou de 60 mil para 150 mil toneladas.

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