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segunda-feira, 17 de março de 2025
manifestação anistia

Em manifestação, Bolsonaro cita apoio do PSD para o projeto da Anistia

Evento em defesa do projeto da anistia contou com quase 20 mil pessoas na praia de copacabana, outras cidades não tiveram atos por guinada de última hora

Postado em 17 de março de 2025 por João Reynol
5 foto Fernando Frazao ABr
Principais lideranças do Bolsonarismo estavam presentes no evento. | Foto: Fernando Frazão/ABr

Nesta manhã de domingo (16), cerca de 18 mil apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniram nas capitais do país para declarar apoio ao projeto de lei que dá anistia para os 481 pessoas que foram condenadas no ato de 8 de janeiro. O evento ocorreu em Copacabana na cidade do Rio de Janeiro que contou com a presença de Bolsonaro e os aliados do movimento, como os filhos de Jair, o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e o pastor Silas Malafaia. 

No início, a manifestação pretendia o impeachment do atual presidente Lula (PT) e contava com outras capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Goiânia. Contudo, lideranças do PL trocaram o tema principal e eventos em outras cidades foram cancelados. 

Além das lideranças, o presidente da sigla Valdemar Costa Neto estava presente com a liberação do Supremo Tribunal Federal (STF) de contato com o acusado de tentativa de golpe de estado. Enquanto isso, a Michelle Bolsonaro se ausentou por um procedimento cirúrgico que ocorreu nas últimas semanas, por causa disso, a presidenta do PL Mulher, Priscila Costa, estava em seu lugar para representá-la. 

Sobre isso, Bolsonaro discursou no evento sobre o projeto de lei da anistia, que aposta que o projeto amplie a base para futuras matérias de interesse do ex-presidente, como a alteração da ficha limpa que pode causar um retorno de Bolsonaro ao palanque caso o STF não julgue o ex-mandatário pelo indiciamento. 

“A população está cada vez mais consciente da maldade que foi, e está sendo sobre os presos do 8 de janeiro”, afirmou. A expectativa é que o texto seja apresentado ainda nesta semana pelo presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta (Republicanos-PB) para debate e enviado para as comissões temáticas com pedido de urgência pelo líder da bancada do PL, Sóstenes Cavalcante. 

Em discurso, Bolsonaro também reafirma o apoio da sigla PSD de Gilberto Kassab com o projeto e afirma que não é apenas o PL. “Eu deixo claro aqui, esse 50% [de apoio] não é PL. Tem gente boa em todos os partidos. Eu, inclusive, há poucos dias tinha um velho problema e resolvi com o Kassab, em São Paulo. Ele está ao nosso lado com a sua bancada para aprovar a anistia em Brasília. Todos os partidos estão vindo.”

Além disso, o ex-mandatário reafirmou que não irá apontar um sucessor político e se mantém como um pré-candidato à presidência da república para 2026. “[As] eleições de [de 2026] sem Bolsonaro é negar a democracia no Brasil, se eu sou tão ruim assim, [então] me derrote”, replicou. Por fim, também sinaliza que o próximo comício deve ocorrer no nordeste a apontou Aracaju, no Sergipe, como próximo local.

Leia também: Gleisi Hoffmann descarta negociar com “radicais” do Congresso

Outro expoente do bolsonarismo que ensaiou na apresentação e que é cotado para suceder o ex-presidente foi o governador Tarcísio que ensaiou um discurso da anistia e das eleições gerais. No palanque ao lado de Jair, o governador de São Paulo afirma que o projeto visa a pacificação da população e uma página virada na política brasileira. 

“Vamos garantir que esse projeto [da anistia] seja pautado, seja aprovado e quero ver quem é que vai ter coragem de se opor. E pode ter certeza de que vamos garantir os votos. Nós vamos conseguir cuidar dessas pessoas. A gente precisa passar isso a limpo para que tenha pacificação. Para que possamos nos dedicar aos temas nacionais. Para que possamos discutir a longevidade, o envelhecimento da população, o financiamento do SUS.”

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