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sexta-feira, 21 de março de 2025
Política Nacional

Veja as críticas do Orçamento de 2025 aprovado pelo Congresso

De “medidas populistas” a “corte de última hora na cultura”; alguns parlamentares ficaram insatisfeitos com a alocação de recursos 

Postado em 21 de março de 2025 por Raunner Vinicius Soares
Congresso Nacional foto Agência Senado
Congresso Nacional foto Agência Senado

A aprovação do Orçamento de 2025, nesta quinta-feira (20), ocorreu em meio a críticas de alguns parlamentares. O senador Rogério Marinho (PL-RN), criticou a articulação do governo e a falta competência para gerir os recursos públicos. “A alta taxa de juros, de 14,25%, é fruto de medidas populistas e temerárias do governo do PT, o país está caminhando para um precipício, a situação só seria resolvida com a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro à Presidência da República”, argumentou. 

O senador afirmou que há dívidas que o governo já colocou para as gerações futuras do nosso país. É um projeto de poder que está de costas para o país e não dialoga com a sociedade”, disse. Por outro lado, o senador Izalci Lucas (PL-DF), afirmou que faltou atenção do governo com os servidores, os policiais e os bombeiros do Distrito Federal. “A construção do Orçamento em relação ao DF [Distrito Federal] sofre uma distorção que vem desde a promulgação da Constituição 1988”, formulou. 

Izalci ainda apontou que o governador do Distrito Federal precisa da boa vontade do governo federal para dar aumento aos servidores locais. O senador defendeu a PEC de sua autoria – a 01 de 2025 –, que estabelece que estabelece que o valor repassado ao DF seja ajustado de acordo com o crescimento ou diminuição da receita líquida da União. Com a medida, o Distrito Federal teria recursos adequados para suas funções”, apontou.

Leia mais: Orçamento 2025 aprovado; entenda como serão gastos os recursos

 Ao ponderar o Orçamento, a senadora Leila Barros (PDT-DF) ressaltou que há inúmeros avanços, em várias áreas. A parlamentar lamentou, no entanto, o fato de alguns cortes terem atingido ações de combate à violência contra a mulher. “Estava previsto o valor de R$ 160 milhões e houve um corte de R$ 110 milhões”, destacou. Leila também criticou a falta de recursos para ações de combate a incêndios e de outras ações relacionadas às mudanças climáticas.Lamentavelmente, o Congresso aprova o Orçamento com esses cortes. Eu lamento a falta de sensibilidade da CMO e de todos os envolvidos”, lamentou. 

O senador Eduardo Girão e o deputado Kim Kataguiri (União-SP) anunciaram voto contrário à matéria. O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou as prioridades orçamentárias do governo, enquanto a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) orientou o voto não ao Orçamento. Já a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) disse que daria um “sim crítico” ao projeto. Segundo ela, o chamado orçamento secreto continua. Por sua vez, o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) manifestou seu apoio ao orçamento, mas lamentou os cortes na área da cultura.Não é possível sair daqui sem estarmos decepcionados com o corte de última hora na cultura. Vamos fazer campanha para recompor essa política”, informou o deputado

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