Dino segue voto de Moraes para condenar cabeleireira que pichou estátua do STF
Débora Rodrigues, de 39 anos, escreveu “perdeu mané” com batom na estátua “A Justiça” nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, seguiu o voto do relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, para condenar a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39 anos, a 14 anos de prisão.
Débora pichou a estátua “A Justiça” durante os atos antidemocráticos do 8 de janeiro. A cabeleireira escreveu “perdeu mané” no monumento.
O julgamento de Débora está acontecendo no plenário virtual da 1ª Turma do Supremo desde sexta-feira (21), e vai até o dia 28 de março. Por enquanto, apenas Moraes e Dino votaram. Faltam os votos dos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, que compõem a 1ª Turma do STF.
Relator do caso, Moraes votou para que Débora cumpra 12 anos e 6 meses de reclusão, inicialmente em regime fechado, e 1 ano e 6 meses de detenção – quando a pena é cumprida obrigatoriamente em regime aberto ou semiaberto.
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O voto de Moraes e Dino entende que a ré responda pelos crimes de associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado. Os delitos são os mesmos imputados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos outros 33 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).