PRF apreende animais silvestres abatidos e mais de 200 aves em Goiás
Em ações distintas, os agentes flagraram um homem transportando animais abatidos sem autorização e um idoso levando mais de 200 aves
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou duas apreensões de animais silvestres em Goiás na terça-feira (25/3). Em ações distintas, os agentes flagraram um homem transportando animais abatidos sem autorização e um idoso levando mais de 200 aves.
Animais abatidos em Porangatu
Na BR-153, em Porangatu (GO), a PRF apreendeu diversos animais silvestres abatidos no porta-malas de um veículo. A abordagem ocorreu após uma denúncia de que um homem estaria portando uma arma ilegalmente. O motorista afirmou que passou o fim de semana pescando no Rio Santa Teresa, na região de Talismã (TO), e voltava para Goiás. No entanto, ao revistar o veículo, os policiais encontraram vários sacos contendo um veado, seis jacarés, uma paca, uma capivara e 15 peixes.
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O suspeito alegou que ganhou os animais de um amigo e também pescou peixes da espécie pintado (surubim) em rios da bacia hidrográfica do Tocantins, Gurupi e Araguaia, com tamanhos abaixo do permitido pela legislação ambiental.
O homem, de 34 anos, foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Porangatu, onde responderá por crimes ambientais.
Idoso transportava mais de 200 aves em Jataí
Na tarde de terça-feira (25), a PRF autuou um homem de 70 anos que transportava ilegalmente mais de 200 aves silvestres na BR-060, em Jataí (GO).
Durante uma abordagem de rotina, os agentes fiscalizaram um Fiat Palio e ouviram barulhos vindos do porta-malas. Ao abrirem o compartimento, encontraram uma gaiola de madeira contendo dezenas de canários-belgas de cor amarela, confinados sem ventilação adequada.
O motorista não possuía a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento obrigatório para o transporte de animais silvestres. Ele afirmou ter comprado os pássaros em Cuiabá (MT) por R$ 10 cada e que pretendia levá-los até São Paulo. Inicialmente, disse que soltaria parte das aves em uma fazenda, mas depois confessou que as venderia por R$ 30 cada.
Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência contra o idoso, que responderá por crime ambiental. As aves foram encaminhadas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), responsável pela destinação dos animais.
