A sarcopenia é caracterizada pela perda progressiva de massa e função muscular, que ocorre com o envelhecimento. Esse fenômeno envolve não apenas a diminuição da quantidade de músculo, mas também a redução da força e resistência muscular. Fatores como inatividade física, doenças crônicas, desnutrição e inflamação podem acelerar esse processo. A presença de sarcopenia está associada a vários impactos negativos à saúde do idoso, como dificuldades nas atividades diárias como subir escadas ou se levantar de uma cadeira, além de aumentar o risco de quedas, fraturas e dependência de terceiros.

Estudos apontam que a prática regular de exercícios físicos é uma das maneiras mais eficazes de prevenir a sarcopenia e promover um envelhecimento saudável. A recomendação inclui exercícios de força muscular, como musculação, realizadas de 2 a 3 vezes por semana, caminhadas regulares de cerca de 30 minutos, além de atividades que favoreçam o equilíbrio e a força, como ioga e pilates, que ajudam na prevenção de quedas e lesões, além de melhorar a mobilidade.

Junto com a prática de atividades físicas, uma alimentação balanceada é crucial, especialmente no que se refere à ingestão de proteínas e micronutrientes. Fontes de proteínas importantes incluem carnes magras, peixes, ovos, leguminosas e produtos lácteos, sendo estas essenciais para a síntese muscular. A monitorização de vitaminas, como cálcio e vitamina D, também é fundamental, pois a deficiência desses nutrientes está associada ao aumento do risco de perda muscular. A hidratação adequada também não pode ser negligenciada, pois é essencial para o funcionamento muscular e para a saúde geral do corpo.

Além disso, avaliações médicas regulares são importantes para monitorar a massa muscular do idoso, utilizando exames como a bioimpedância e o DEXA. A prevenção da sarcopenia também envolve evitar comportamentos de risco, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Embora o foco esteja em estratégias preventivas baseadas no estilo de vida, em alguns casos, intervenções médicas podem ser necessárias. Isso pode incluir o uso de hormônios anabólicos, como a testosterona, ou suplementos de vitamina D e proteínas, dependendo do grau de sarcopenia e do risco de complicações. O controle de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, também é fundamental, pois essas condições podem agravar a sarcopenia.