Com a alta de casos de dengue, é iniciada campanha de força tarefa para o combate do Aedes aegypti
Mais de 600 casos foram confirmados na capital do Estado e mais 3 mil suspeitas

Por Anna Salgado
A Região Metropolitana de Goiânia em 2025 enfrenta uma crescente nos casos de doenças virais transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em Aparecida de Goiânia, mais de 3 mil casos já foram registrados neste ano. Em Goiânia, apenas no primeiro mês, foram mais de 600 confirmações. Diante do avanço, as prefeituras ampliaram as ações de combate — com destaque para uma força-tarefa iniciada pela capital.
Coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a ação concentra esforços em imóveis abandonados, terrenos baldios e construções irregulares, considerados pontos críticos para a proliferação do mosquito. A força-tarefa envolve equipes da Vigilância Sanitária, Guarda Civil Metropolitana, Defesa Civil e Comurg, que atuam em vistorias, aplicação de larvicidas e notificações a proprietários de imóveis irregulares.
A operação integra o 4º Mutirão de 100 Dias de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya em Goiânia, que começou em janeiro. Além do combate direto aos focos, o mutirão oferece testes rápidos, verificação do cartão de vacina, atendimento médico e distribuição de kits de higiene bucal à população.
Em Aparecida de Goiânia, a prefeitura iniciou no último mês uma campanha emergencial de combate ao Aedes, com duração de 60 dias. Os bairros com maior incidência estão recebendo ações prioritárias, voltadas para a limpeza urbana e a conscientização dos moradores sobre a importância de eliminar criadouros dentro de casa.
As autoridades alertam que, mesmo com as ações em andamento, a participação da população é essencial. O cuidado com o acúmulo de água e a eliminação de criadouros continuam sendo as principais estratégias no enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.