A Justiça condenou Henrique Marcos Rodrigues de Oliveira a 21 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato da professora Cleide Aparecida dos Santos, morta a facadas em Inhumas, no dia 24 de agosto de 2022. O réu, que era ex-aluno da vítima, também foi responsabilizado por ferimentos graves causados ao filho da educadora, que tentou salvá-la durante o ataque.

O julgamento aconteceu nesta quarta-feira, 9, no Tribunal do Júri da comarca de Inhumas. A sentença foi proferida pela juíza Isabella Luiza Alonso Bittencourt, que determinou a prisão imediata do condenado. A magistrada negou o direito de Henrique recorrer em liberdade, entendendo que ele não tem direito à substituição da pena privativa de liberdade.

À época do crime, Henrique tinha 24 anos. Durante o processo, ele confessou o assassinato e revelou que o ato foi motivado por vingança, após ter sido repreendido pela professora no período em que estudava na escola em que ela era diretora. Ele frequentou a unidade de ensino em 2014 e ainda residia nas proximidades do local, mantendo certo vínculo indireto com o ambiente escolar.

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Antes do feminicídio, Henrique havia sido preso em fevereiro de 2022 por tráfico de drogas. A Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa dele após receber uma denúncia de que o local funcionava como ponto de venda de entorpecentes. Na ocasião, foram encontrados 200 gramas de maconha, uma balança de precisão, anotações sobre tráfico, R$ 837 em dinheiro e uma faca. Por ser réu primário, ele foi beneficiado com habeas corpus e liberado da prisão após duas semanas.