O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) iniciou uma greve de fome na última quarta-feira (9) e dormiu no plenário do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, que aprovou o parecer da cassação de seu mandato. 

O psolista é acusado de agredir um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), mas garante ser vítima de perseguição política. O deputado alega que a punição é desproporcional, considerando outras quebras de decoro na Casa Baixa. Braga afirma que, por denunciar o Orçamento Secreto, é perseguido pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em parceria com o relator do processo, o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA). A representação contra Bracga foi apresentada pelo partido Novo. 

“Essa tática radical é fruto de uma decisão política: não serei derrotado por Arthur Lira e pelo orçamento secreto. Vou às últimas consequências”, afirmou o deputado em publicação no X (antigo Twitter). No post, Glauber afirma que está ingerindo apenas líquidos há mais de 30 horas. 

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Segundo informações do jornal O Globo, o psolista dormiu no plenário do Conselho, que aprovou o parecer de sua cassação por 13 votos a 5. Agora, a análise segue para o plenário da Câmara. Para que o mandato de Glauber seja cassado, 257 deputados (maioria simples de 513) precisam votar a favor do parecer do Conselho.