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sexta-feira, 25 de abril de 2025
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saúde neurológica

Eric Dane, de Grey’s Anatomy, revela diagnóstico de ELA aos 52 anos

Ator seguirá na nova temporada de Euphoria enquanto enfrenta doença neurodegenerativa rara; especialistas ressaltam importância do diagnóstico precoce e maior visibilidade para a condição

Luana Avelarpor Luana Avelar em 13 de abril de 2025
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O ator Eric Dane, conhecido por papéis em produções de sucesso como Grey’s Anatomy e Euphoria, revelou na última quinta-feira (10) ter sido diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa rara e progressiva. Aos 52 anos, Dane afirmou à revista People que seguirá trabalhando na nova temporada da série da HBO e pediu privacidade para lidar com o diagnóstico ao lado da família.

A ELA afeta diretamente os neurônios motores, responsáveis pelos movimentos voluntários do corpo. Com o tempo, a doença provoca perda gradativa da coordenação motora, fala, deglutição e até da respiração. “A ELA compromete a comunicação entre cérebro e músculos, fazendo com que o corpo perca funções essenciais para o cotidiano”, explica o Pós PhD em neurociências Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

Os primeiros sintomas, segundo o especialista, podem passar despercebidos, mas se intensificam com o avanço do quadro. Fraqueza nos membros, espasmos musculares, cãibras, fadiga extrema e dificuldades para falar ou engolir são sinais comuns. “É comum que a ELA comece de forma localizada e vá se espalhando. Engasgos e fala arrastada costumam ser os primeiros alertas percebidos por familiares”, destaca Dr. Fabiano.

Apesar de ainda não haver cura, o tratamento para ELA tem avançado com terapias que prolongam a qualidade de vida dos pacientes. O caso mais emblemático é o do físico Stephen Hawking, que viveu por mais de cinco décadas com a condição. “A ciência ainda não oferece uma reversão do quadro, mas conseguimos oferecer suporte físico, emocional e cognitivo ao paciente”, afirma o neurocientista.

A doença afeta cerca de dois a cada 100 mil habitantes, mas ainda é pouco discutida. Com a visibilidade do ator, especialistas esperam que mais pessoas fiquem atentas aos sintomas e busquem diagnóstico precoce, fator importante para garantir mais qualidade de vida e suporte adequado ao paciente.

 

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