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24 de abril

Dia do milho destaca papel do grão na alimentação e na economia

Diferente do trigo e do arroz, que passam por refinamento, o milho mantém sua casca, rica em fibras, essenciais para a desintoxicação do organismo

Leticia Mariellepor Leticia Marielle em 25 de abril de 2025
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Dia do milho destaca papel do grão na alimentação e na economia. | Foto: Reprodução/Istock

O Dia Internacional do Milho é comemorado em 24 de abril. Presente em receitas tradicionais de norte a sul do país, o milho é um alimento completo e adaptável, podendo ser consumido de diferentes maneiras. Além de essencial na dieta do brasileiro, o milho exerce papel relevante nas exportações do agronegócio e ocupa a segunda colocação entre as culturas agrícolas nacionais.

Com o avanço das grandes navegações no século XVI e o início da colonização americana, o cultivo do milho passou a ser difundido em diversos continentes. Atualmente, é amplamente cultivado e consumido ao redor do mundo, perdendo em volume apenas para o trigo e o arroz. No Brasil, o milho já era cultivado antes da chegada dos europeus.

Povos indígenas, sobretudo os guaranis, tinham o cereal como componente central de sua alimentação. Com a colonização portuguesa, o uso se intensificou e novos produtos derivados do milho foram introduzidos nos hábitos alimentares do país.

Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, ficando atrás dos Estados Unidos (348,75 milhões de toneladas) e da China (277,20 milhões de toneladas).

O milho é uma importante fonte de energia e nutrientes indispensáveis à saúde. Contendo vitaminas (A, B1, B3), fibras e minerais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio e potássio, o grão contribui para fortalecer o sistema imune, regular o intestino e prevenir enfermidades como o reumatismo. Também é rico em carboidratos, livre de glúten e indicado como alternativa energética para pessoas diabéticas.

Destaca-se ainda pelos carotenoides que ajudam a evitar doenças degenerativas da visão, como zeaxantina e luteína, que reforçam a imunidade e funcionam como antioxidantes.

Diferente do trigo e do arroz, que passam por refinamento, o milho mantém sua casca, rica em fibras, essenciais para a desintoxicação do organismo. Além disso, é composto por calorias, gorduras naturais, vitaminas (do complexo B e A), minerais (como fósforo, cálcio, isuqieo e metais), óleos e concentrações expressivas de celulose, gorduras e açúcares.

O milho é um dos produtos mais explorados pela indústria alimentícia. Seu óleo é utilizado na produção de margarinas, molhos e maioneses; seu farelo integra a formulação de rações para bovinos, suínos e aves. Derivados como fubá, amido, creme, glicose e farinha são aproveitados em larga escala.

Também compõe a base de cereais não maltados usados na fabricação de cervejas. Um de seus subprodutos, o corante caramelo, é adicionado em diversas bebidas alcoólicas, refrigerantes, chás, achocolatados, molhos e coberturas doces. Já o xarope de milho é utilizado na confeitaria como adoçante. Presente em balas, chicletes, sorvetes, biscoitos, geleias e frutas cristalizadas, também aparece em sopas desidratadas, salsichas, hambúrgueres, salames e mortadelas. No hambúrguer, o açúcar mantém o volume da carne durante o preparo; nos embutidos, estabiliza a cor e atua como aglutinante.

Estudos indicam que o milho contribui para retardar o envelhecimento celular por conter altos níveis de melatonina, substância de ação antioxidante naturalmente produzida pelo corpo humano em pequenas quantidades.

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