Ex-funcionários da rede de supermercados Barão realizaram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (9), em frente à sede administrativa da empresa no setor Cidade Jardim, em Goiânia. O protesto denuncia atrasos salariais, falta de acerto trabalhista e supostas irregularidades nos contratos de trabalho após o fechamento de diversas unidades da rede.

Segundo relatos , ao menos cinco lojas foram fechadas no dia 30 de abril, deixando dezenas de colaboradores sem receber o salário de abril, cujo pagamento venceu no dia 5 de maio. Além disso, as carteiras de trabalho não foram baixadas, o que impede os trabalhadores de acessarem benefícios como o seguro-desemprego.

Os manifestantes afirmam que a situação se estende a pelo menos 13 unidades da rede, incluindo a Barão 02, no Jardim Curitiba, e outras com códigos identificados como 01, 03, 09, 010, 013, 014, 015, 016, 022, 023, 024, 025 e 028. Nenhum dos funcionários dessas lojas teria recebido qualquer valor de rescisão até agora.

Há também denúncias de dívidas com fornecedores e prestadores de serviço. De acordo com os ex-funcionários, o atual responsável pela rede estaria evitando prestar esclarecimentos e “enrolando” os trabalhadores, dificultando qualquer tentativa de acordo ou resolução.

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O caso expõe uma crise trabalhista que pode envolver centenas de pessoas e levanta questionamentos sobre a saúde financeira da rede Barão, uma das mais conhecidas na Região Noroeste de Goiânia.