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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Publieditorial

Os 10 técnicos mais bem pagos do Brasileirão (e quanto eles ganham)

Veja quem lidera os maiores investimentos à beira do campo com valores que revelam muito sobre ambição, poder e bastidores do futebol

Herbert Alencarpor Herbert Alencar em 15 de maio de 2025
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Quem acompanha a Série A do Campeonato Brasileiro sabe que o jogo fora das quatro linhas também é milionário. Entre negociações de jogadores e estratégias ousadas, os técnicos se tornaram peças centrais — e os salários refletem esse novo protagonismo.

Com um poder de investimento super turbinado graças, principalmente, ao setor das apostas, todos os times têm um orçamento mais forte, refletindo também em um mercado super valorizado. Entre os 20 clubes da Série A, há sempre uma bet de 3 reais ou de outro valor semelhante que aceita Pix e é regulamentada no Brasil como patrocinadora, combinando a popularidade do futebol com a acessibilidade dos palpites esportivos.

Abaixo, apresentamos os 10 treinadores mais bem pagos da elite do futebol nacional em 2025 com os valores estimados mais recentes, listados do 10º ao 1º lugar. Ao final, você confere a tabela completa com todos os 20 técnicos da temporada.

Veja quais treinadores recebem os salários mais altos na elite do futebol brasileiro

Primeiramente, vamos aos 10 técnicos com maiores salários.

10º. Rogério Ceni (Bahia) – R$ 700 mil

De volta aos holofotes após passagens por São Paulo e Flamengo, Rogério Ceni comanda o projeto ambicioso do Bahia, agora respaldado pelo grupo City. 

Com um elenco em reformulação e foco no protagonismo regional, o clube aposta na visão de Ceni para criar uma nova identidade — e paga por isso um dos maiores salários fora do eixo tradicional.

9º. Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza) – R$ 790 mil

O argentino Vojvoda é um dos treinadores mais respeitados do país por seu trabalho consistente à frente do Fortaleza. 

Desde que assumiu o Leão do Pici, coleciona boas campanhas e títulos estaduais, mantendo o clube competitivo mesmo com orçamento mais enxuto que seus rivais diretos. Seu salário reflete a valorização de um técnico que virou símbolo de estabilidade.

8º. Filipe Luís (Flamengo) – cerca de R$ 800 mil

Recém-aposentado como jogador, Filipe Luís inicia sua carreira como técnico no próprio Flamengo. 

Apesar da inexperiência, o custo total de sua comissão já alcança a marca de R$ 800 mil mensais, uma cifra que, embora menor que a de seu antecessor Tite, mostra o quanto o clube ainda investe pesado para manter sua hegemonia no futebol nacional.

7º. Renato Paiva (Botafogo) – ~R$ 800 mil

Com passagens pelo futebol equatoriano e português, Paiva assumiu o Botafogo com a missão de consolidar um estilo mais ofensivo e moderno. 

Seu salário, embora não oficialmente divulgado, é estimado na faixa dos R$ 800 mil, posicionando-o entre os técnicos mais valorizados do país.

6º. Pedro Caixinha (Santos) – R$ 850 mil

Após anos difíceis e o rebaixamento em 2023, o Santos aposta em Pedro Caixinha para liderar sua reconstrução. O técnico português trouxe uma abordagem mais disciplinada e um modelo tático rígido, e seu salário demonstra a aposta do clube em um perfil de treinador mais exigente e internacional.

5º – Leonardo Jardim (Cruzeiro) – R$ 1 milhão

O Cruzeiro passou a investir pesado após ser adquirido pela SAF de Ronaldo, e a contratação de Leonardo Jardim mostra essa ambição. 

Campeão nacional com o Mônaco na França, o português chega ao clube com status de estrela e contrato até 2026, com um salário mensal de R$ 1 milhão.

4º. Mano Menezes (Grêmio) – R$ 1,2 milhão

Veterano no futebol brasileiro, Mano Menezes voltou ao Grêmio em busca de solidez defensiva e resultados. 

Com uma longa carreira marcada por passagens na Seleção Brasileira e em gigantes como Corinthians e Cruzeiro, ele ainda é visto como sinônimo de experiência e recebe por isso um dos maiores salários do campeonato.

🥉 3º. Renato Portaluppi (Fluminense) – R$ 1,5 milhão

Ídolo eterno do Grêmio, Renato Portaluppi assumiu o Fluminense com uma das folhas salariais mais altas do futebol brasileiro. 

Seu carisma, aliando motivação e um futebol ofensivo, fez com que a diretoria tricolor apostasse pesado. E o técnico responde com um dos maiores salários da Série A.

🥈 2º. Dorival Júnior (Corinthians) – R$ 2,0 a 2,5 milhões

Dorival Júnior retornou ao Corinthians com a missão de reorganizar o clube em meio a turbulências dentro e fora de campo. 

Seu salário é um dos mais altos da história recente do Timão, estimado em R$ 2,5 milhões mensais, considerando também os custos de sua comissão técnica.

🥇 1º.  Abel Ferreira (Palmeiras) – R$ 2,7 a 3 milhões

No topo absoluto do ranking está Abel Ferreira. O português transformou o Palmeiras em uma máquina de títulos e, com isso, viu seu salário alcançar patamares europeus. 

Estimado entre R$ 2,7 e R$ 3 milhões mensais, o valor o coloca como o técnico mais bem pago da história do futebol brasileiro. Uma aposta que vem dando muito certo.

Aviso importante:

Os valores apresentados neste texto são estimativas baseadas em fontes confiáveis da imprensa esportiva nacional e internacional. Os salários podem variar conforme premiações, bônus de desempenho e composição da comissão técnica. Algumas cifras exatas não são divulgadas publicamente pelos clubes.

Tabela de salários dos técnicos da Série A – Temporada 2025

Posição Técnico (Clube) Salário Mensal
Abel Ferreira (Palmeiras) R$ 2,7 a 3 milhões
Dorival Júnior (Corinthians) R$ 2,0 a 2,5 milhões
Renato Portaluppi (Fluminense) R$ 1,5 milhão
Mano Menezes (Grêmio) R$ 1,2 milhões
Leonardo Jardim (Cruzeiro) R$ 1 milhão
Pedro Caixinha (Santos) R$ 850 mil
Renato Paiva (Botafogo) R$ 800 mil (estimado)
Filipe Luís (Flamengo) R$ 800 mil
Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza) R$ 790 mil
10º Rogério Ceni (Bahia) R$ 700 mil
11º Fábio Carille (Vasco) R$ 700 mil
12º Cuca (Atlético-MG) R$ 700 mil
13º Roger Machado (Internacional) R$ 650 mil
14º Luis Zubeldía (São Paulo) R$ 600 mil
15º Pepa (Sport) R$ 400 mil
16º Léo Condé (Ceará) R$ 300 mil (estimado)
17º Fernando Seabra (RB Bragantino) R$ 250 mil (estimado)
18º Thiago Carpini (Vitória) R$ 180 mil
19º Rafael Guanaes (Mirassol) R$ 150 mil (estimado)
20º Fábio Matias (Juventude) R$ 100–150 mil (estimado)

Investimento alto, retorno incerto?

Os números impressionam, mas nem sempre grandes salários asseguram bons resultados. A diferença entre os treinadores mais bem pagos e os de clubes menores pode ultrapassar 20 vezes — um reflexo direto das disparidades financeiras dentro da própria Série A. Ainda assim, a alta rotatividade de técnicos no Brasil mostra que paciência continua sendo um ativo mais raro que dinheiro.

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