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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Saúde

Síndrome mão-pé-boca preocupa especialistas

Como não há tratamento específico para a síndrome, a conduta médica é voltada para o alívio dos sintomas

Leticia Mariellepor Leticia Marielle em 15 de maio de 2025
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Síndrome mão-pé-boca preocupa especialistas. | Foto: Reprodução/Istock

A influenciadora Viih Tube, compartilhou com seus seguidores, por meio de stories no Instagram, que ela e os filhos, Lua, de dois anos, e Ravi, de cinco meses, do relacionamento com o ex-BBB Eliezer, foram diagnosticados com a síndrome mão-pé-boca. A doença, causada principalmente pelo vírus Coxsackie A16, tem como característica principal a aparição de erupções avermelhadas nas mãos, nos pés e ao redor da boca. Além disso, é comum o surgimento de sintomas como febre alta, dor de garganta, vômitos, diarreia e perda de apetite.

Mais frequente na infância, a infecção tem registrado aumento de casos em várias regiões do Brasil, gerando preocupação entre especialistas. Segundo dados do Ministério da Saúde, creches e escolas têm sido foco recorrente de surtos devido à alta transmissibilidade entre crianças pequenas. Em 2023, um boletim da Secretaria de Saúde de São Paulo apontou um crescimento de 17% nos atendimentos relacionados à doença, com maior incidência entre crianças de até cinco anos. Embora menos comum, adultos também podem ser acometidos.

A enfermidade, apesar de autolimitada, pode comprometer o bem-estar das crianças durante a recuperação, interferindo na alimentação, no sono e na convivência social. Por isso, especialistas recomendam que, diante dos sintomas, a criança seja mantida em casa até a recuperação completa, o que costuma ocorrer entre sete e dez dias. Durante esse período, medidas simples como lavar bem as mãos, evitar contato com infectados, higienizar brinquedos e utensílios e reforçar a hidratação e alimentação leve são fundamentais para controlar a disseminação do vírus e aliviar os sintomas.

Como não há tratamento específico para a síndrome, a conduta médica é voltada para o alívio dos sintomas, com uso de analgésicos e antitérmicos sob orientação profissional. Em casos mais severos, terapias complementares como a laserterapia de baixa intensidade têm se mostrado eficazes no controle da dor e na cicatrização das lesões. O método, que reduz a necessidade do uso frequente de medicamentos, tem sido uma alternativa bem recebida por pais, já que ajuda a melhorar o conforto das crianças e evita complicações como desidratação e internações.

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