Influencer morre aos 30 anos e pesando 22 quilos; entenda
Nihal Candan lutava contra a anorexia e havia perdido 40 kg nos últimos dois anos

A influenciadora digital e personalidade da televisão turca Nihal Candan morreu aos 30 anos após complicações causadas por um distúrbio alimentar. Segundo comunicado feito por sua irmã, Bahar Candan, a jovem havia perdido cerca de 40 quilos nos últimos dois anos. No momento da morte, ela pesava apenas 22 quilos. A causa foi relacionada à anorexia nervosa, transtorno contra o qual ela lutava há anos.
Celebridade morreu com 22 quilos
A influenciadora ganhou notoriedade após participar do programa de TV Bu Tarz Benim, formato popular na Turquia. Ela também mantinha uma presença ativa nas redes sociais, acumulando mais de 1 milhão de seguidores no Instagram. Nas postagens, costumava compartilhar registros de treinos, especialmente de yoga, além de conteúdos voltados ao estilo de vida saudável. No entanto, desde setembro de 2023, havia se afastado das redes.
Nihal foi internada recentemente em um hospital na Turquia. A família afirmou que a situação de saúde se agravou nas últimas semanas. No perfil de Bahar, a irmã chegou a relatar publicamente o estado crítico da influencer. Em uma postagem, pediu ajuda e criticou duramente a pressão estética que, segundo ela, contribuiu para o adoecimento de Nihal.

“Minha irmã foi levada ao hospital. Ela tem anorexia. Façam alguma coisa. Minha irmã está morrendo”, escreveu Bahar. A família também manifestou indignação com ataques e calúnias sofridas pela jovem nas redes sociais, que, segundo relatos, agravaram seu estado emocional.
Após a morte de Nihal, a Federação das Associações de Mulheres da Turquia divulgou nota de pesar e destacou que a pressão estética sobre as mulheres precisa ser debatida com urgência. “A morte de Nihal Candan devido à anorexia nervosa revela mais uma vez que as pressões e imposições impostas pela sociedade podem atingir níveis letais”, diz o documento.
O texto também critica a indústria midiática turca. Segundo a entidade, programas de televisão e competições de beleza reforçam padrões inatingíveis, o que contribui para a mercantilização do corpo feminino. A nota encerra com um apelo: “É preciso discutir amplamente o impacto dessas imposições, que refletem desigualdades estruturais da sociedade”.