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Família

Justiça aponta que Dona Ruth omitiu informações médicas de Léo ao pai, Murilo Huff

Murilo Huff foi impedido de acessar dados sobre saúde do filho

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 3 de julho de 2025
Juiz acusa Dona Ruth de alienação parental e dá guarda a Murilo Huff; Foto: Divulgação

A Justiça de Goiás concedeu ao cantor Murilo Huff a guarda unilateral de Léo, filho dele com a cantora Marília Mendonça. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (3/7), após audiência realizada no Fórum Cível de Goiânia. Até então, a criança vivia sob os cuidados da avó materna, Dona Ruth Moreira, desde a morte da mãe, em 2021.

Dados ocultos para Murilo Huff

Segundo os autos do processo, que tramita em segredo de Justiça, a decisão teve como base indícios de condutas que comprometem o dever de cooperação entre os responsáveis pela criança. Entre os principais elementos apresentados estão áudios trocados entre Dona Ruth e as babás de Léo. Nas mensagens, ela teria pedido para que informações sobre a saúde do neto fossem ocultadas do pai.

Léo foi diagnosticado com diabetes mellitus tipo 1, uma doença crônica que exige controle rigoroso, incluindo aplicação diária de insulina, exames frequentes e cuidados alimentares específicos. De acordo com o portal LeoDias, que teve acesso ao conteúdo da decisão, as mensagens indicam que Dona Ruth omitiu sintomas, escondeu medicamentos e impediu o envio de laudos médicos a Murilo.

Trechos dos áudios reproduzidos no processo indicam frases como: “Não fala pro Murilo que ele tá tomando antibiótico” e “Esconde o remédio”. Em outro momento, ela teria afirmado: “O Murilo quer se meter onde não sabe”.

Murilo Huff
Murilo Huff e Dona Ruth. Foto: Divulgação

Na sentença, o juiz destacou que tais comportamentos “evidenciam quebra do dever de cooperação parental, violação do dever de transparência e clara afronta à função protetiva da guarda compartilhada”. A decisão determina ainda que Léo continue morando com o pai enquanto o processo segue em tramitação.

A defesa de Dona Ruth já indicou que pretende recorrer. Ela havia declarado anteriormente que a nova rotina imposta pela decisão é “cruel” com a criança e com a família materna. Por ora, as visitas da avó ocorrem de forma quinzenal.

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