Dentista é preso por ofensas racistas, homofóbicas e classistas em redes sociais em Goianésia
O profissional já era alvo de quatro inquéritos policiais por condutas semelhantes, mas seguia intensificando os ataques, mesmo ciente das investigações
Um dentista especializado em estética foi preso pela Polícia Civil na última quinta-feira (17), em Goianésia, após divulgar em seu perfil pessoal nas redes sociais uma série de ofensas com conteúdo racista, homofóbico e classista. As publicações, feitas com frequência quase diária, expunham nomes e fotos das vítimas e somavam centenas de visualizações entre seus seguidores.
Segundo a corporação, o profissional já era alvo de quatro inquéritos policiais por condutas semelhantes, mas seguia intensificando os ataques, mesmo ciente das investigações. As denúncias mais recentes, registradas em 17 de julho, agravaram o caso e motivaram sua prisão. A identidade do suspeito não foi revelada.
Entre os conteúdos apurados pela polícia, estão vídeos e textos em que o dentista chama um homem de “preto, pobre, feio e gay” e outro de “garoto de programa”. Em uma publicação, se referiu a uma mulher com palavras de baixo calão. Já uma terceira vítima era constantemente ridicularizada por seu corpo e idade, sendo chamada de “botijão 70”.
Em outro ataque, o investigado escreveu que “pobre não pode ter carro importado, no máximo um Fox”, reforçando o caráter elitista e discriminatório das mensagens.
As vítimas relataram humilhações públicas frequentes, com sérias consequências emocionais e sociais. A Polícia Civil destacou que o dentista demonstrava desprezo pela lei e pela dignidade humana, ampliando o número de alvos ao longo do tempo e intensificando o teor ofensivo das postagens. Ele foi preso e responderá por crimes de injúria racial, homofobia, e outros previstos na legislação penal brasileira.
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