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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
ECONOMIA

Mercado reduz projeção de inflação para 2025 pela 11ª semana seguida

Pela 11ª semana consecutiva, analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) projetam uma queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Caroline Gonçalvespor Caroline Gonçalves em 11 de agosto de 2025
4 fecha iStock
Boletim Focus indica queda no IPCA para 5,05%, enquanto taxa Selic se mantém em 15% para conter alta dos preços Foto: Divulgação/ Istock

O mercado financeiro voltou a reduzir as expectativas de inflação para 2025. Pela 11ª semana consecutiva, analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) projetam uma queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 5,07% na semana passada para 5,05%. Há quatro semanas, a previsão era de 5,17%.

Os dados estão no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11). Para 2026, a estimativa é de 4,41%, mesma registrada nas últimas quatro semanas. Já para 2027, a projeção é de 4%.

Mesmo com a melhora, a previsão para 2025 continua acima do teto da meta de inflação, que é de 4,5%. A meta oficial, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Hoje, o índice acumulado em 12 meses está em 5,35%, sexto mês seguido acima do limite.

Pelas regras adotadas em 2024, quando a inflação estoura a meta por seis meses seguidos, o presidente do Banco Central precisa enviar ao ministro da Fazenda uma carta explicando as causas, as medidas para corrigir o cenário e o prazo estimado para que a inflação volte ao limite.

Para conter a alta dos preços, o BC mantém a taxa Selic em 15% ao ano. A previsão do mercado é de que a taxa encerre 2025 nesse patamar, caindo para 12,50% em 2026 e 10,50% em 2027. O Copom não descarta voltar a aumentar os juros, caso o cenário externo, especialmente a política comercial dos Estados Unidos, pressione a inflação.

As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 caíram de 2,23% para 2,21%. Para 2026, a estimativa é de 1,87% e, para 2027, de 1,93%. Quanto ao câmbio, o mercado prevê dólar a R$ 5,60 no fim de 2025, R$ 5,70 em 2026 e R$ 5,70 em 2027.

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