Goiás alcança recorde histórico na formalização e geração de empregos, impulsionando renda e consolidando ambiente de negócios
Taxa de informalidade recua ao menor nível desde o início da série histórica, enquanto desemprego cai para 4,4%
O mercado de trabalho goiano segue registrando resultados positivos. Dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao 2º trimestre de 2025, mostram que Goiás alcançou indicadores históricos na formalização e geração de empregos.
A taxa de informalidade no Estado recuou para 35,0%, a menor desde o início da série, em 2015. O desempenho coloca Goiás 2,8 pontos percentuais abaixo da média nacional, que ficou em 37,8% no mesmo período.
Ao todo, 1,4 milhão de pessoas estavam ocupadas em situação de informalidade no Estado na semana de referência do levantamento. Ainda assim, o recuo evidencia um processo contínuo de formalização da mão de obra. Desde o início de 2022, a taxa goiana tem se mantido constantemente abaixo da brasileira, mostrando a consolidação das políticas de estímulo à formalização aplicadas pelo Estado.
Além da redução da informalidade, Goiás também registrou a menor taxa de desemprego dos últimos 12 anos: 4,4%. No ranking nacional, o Estado ocupa a nona colocação entre as menores taxas de desocupação do país. Na comparação com o trimestre anterior, houve queda de 0,9 ponto percentual e, frente ao mesmo período do ano passado, recuo de 0,8 p.p.
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribui os resultados às medidas adotadas desde 2019. “Trata-se de um resultado que demonstra que sempre estivemos no caminho certo em relação à recuperação da economia e, em consequência, à geração de empregos em todas as áreas, incluindo, claro, na indústria. Recebemos o Estado quebrado e o recuperamos com responsabilidade”, avalia.
Outro indicador positivo é o rendimento médio real mensal do trabalhador, que atingiu R$ 3.437, o maior valor desde o início da série histórica. Na comparação trimestral, o crescimento foi de 2,6%. Combinado ao aumento do número de ocupados, o avanço salarial fez a massa de rendimentos alcançar R$ 13,3 bilhões, outro recorde para Goiás.
A taxa de subutilização da força de trabalho, que engloba trabalhadores desocupados, subocupados por insuficiência de horas e pessoas disponíveis mas que desistiram de procurar emprego, recuou para 8,8%. Isso representa uma queda de 1,8 ponto percentual frente ao trimestre anterior (10,6%), e de 2,8 p.p. em relação ao mesmo período de 2024. Ao todo, 369 mil pessoas estavam nessa condição no segundo trimestre de 2025.
Em termos setoriais, o setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas segue na liderança quanto ao número de pessoas ocupadas: 820 mil indivíduos, com estabilidade frente ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2024. A indústria geral merece destaque, com crescimento de 17,7% na comparação anual: o número de trabalhadores empregados no setor passou de 406 mil, no 2º trimestre de 2024, para 478 mil no mesmo período de 2025. O índice representa um incremento de 72 mil trabalhadores em apenas um ano.
“O recorde de empregos nos setores de Indústria, Comércio e Serviços reflete a solidez da economia goiana e o trabalho exemplar do governo estadual em parceria com os empresários. Com segurança jurídica, incentivos fiscais e qualidade de vida, Goiás cria um ambiente propício para a expansão dos negócios, atração de novos investidores e, assim, a geração contínua de empregos e renda para toda a população”, destaca o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Outro grupo que apresentou crescimento estatisticamente significativo foi o de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que absorveu 647 mil trabalhadores, alta de 5,3% em relação ao trimestre anterior.
As demais categorias, como Transporte, alojamento e alimentação, e serviços domésticos, apresentaram estabilidade. O setor de serviços domésticos, por exemplo, manteve-se relativamente estável, com 264 mil trabalhadores ocupados no segundo trimestre de 2025, ante 281 mil no mesmo período do ano anterior.
Os indicadores positivos reforçam a percepção de que o ambiente econômico no Estado permanece sólido e favorável à geração de empregos. Se a tendência observada nos últimos trimestres for mantida, Goiás deverá seguir ampliando sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional e consolidando-se como um dos motores do crescimento econômico do país.
A expectativa é de manutenção do ritmo de crescimento nos próximos meses, com novos investimentos privados atraídos pelos incentivos fiscais, estabilidade regulatória e melhoria da infraestrutura. Dessa forma, o Estado projeta não apenas avanço no número de empregos, mas maior diversificação econômica e promoção de melhores condições de vida para a população.