Genitor de bebê que morreu após ser levado com marcas de agressão a hospital é indicado por maus tratos e homicídio, diz polícia
Segundo a delegada responsável pelo caso, a mãe do bebê também é indicada no inquérito por maus tratos
O genitor da bebê que morreu após ser levada ao hospital com marcas de agressão foi indiciado por homicídio qualificado e maus-tratos. Segundo a delegada responsável pelo caso, Aline Cardoso, o inquérito do caso foi concluído e enviado ao Ministério Público.
A bebê foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Anápolis, na região central de Goiás, pelo suspeito no dia 11 de agosto. Mesmo com isso, a criança faleceu poucos dias após sua chegada na unidade, de acordo com Polícia Civil, no dia 14 do mesmo mês.
A bebê passou por exames e uma tomografia constatou que ela estava com um traumatismo cranioencefálico grave. Com este resultado, a equipe médica chamou o Conselho Tutelar, que entrou em contato com a polícia.
Desse modo, os agentes foram até o local e o suspeito foi preso em flagrante. Com a confirmação da morte, o suspeito foi autuado por homicídio qualificado, devido a “Lei Henry Borel”, que estabelece medidas protetivas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar.
De acordo com a Polícia Civil, já havia denúncias anteriores contra os pais da bebê sobre gritos vindos da casa da família ouvidos por vizinhos e supostas agressões contra a bebê e outros três filhos do casal.
Durante as investigações, ao visitar a residência do casal, a delegada relatou que as crianças viviam em um ambiente insalubre.
O HOJE não conseguiu localizar a defesa do casal genitor da bebe.