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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
dicas pets

Como proteger seu pet nas altas temperaturas

Especialista alerta para riscos de desidratação e insolação em dias de calor intenso

Leticia Mariellepor Leticia Marielle em 30 de agosto de 2025
De acordo com a especialista, o primeiro cuidado é garantir que o animal tenha acesso constante a água limpa e fresca. | Foto: reprodução/canva
De acordo com a especialista, o primeiro cuidado é garantir que o animal tenha acesso constante a água limpa e fresca. | Foto: reprodução/canva

As altas temperaturas e a baixa umidade do ar, registradas em Goiás nos últimos dias, acenderam o alerta não apenas para os cuidados com a saúde da população, mas também com os animais de estimação. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reforçou nesta semana a importância da adoção de medidas preventivas para evitar problemas respiratórios e de desidratação. A recomendação vale igualmente para cães e gatos, que sofrem com as mesmas condições climáticas.

A veterinária Mariana Ribeiro explica que os pets são sensíveis ao calor e podem desenvolver quadros graves se não receberem a devida atenção. “Cães e gatos não transpiram como os humanos. Eles regulam a temperatura do corpo principalmente pela respiração ofegante, o que torna o risco de hipertermia e insolação muito maior em dias secos e quentes”, destacou.

Cuidados básicos

De acordo com a especialista, o primeiro cuidado deve ser garantir que o animal tenha acesso constante a água limpa e fresca. “Em dias muito quentes, a troca da água deve ser feita várias vezes ao dia. O tutor pode colocar pedras de gelo para manter a temperatura baixa e estimular o consumo”, recomenda.

Outro ponto importante é o ambiente onde o pet permanece. Mariana orienta que cães e gatos não fiquem expostos diretamente ao sol por longos períodos. “Casas sem ventilação ou quintais sem sombra aumentam o risco de estresse térmico. O ideal é sempre oferecer locais arejados e frescos para que o animal possa descansar”, disse.

Passeios em horários seguros

Os passeios com cães, prática comum entre tutores, também exigem atenção em períodos de calor intenso. A veterinária alerta que o solo pode atingir temperaturas muito altas, capazes de queimar as almofadinhas das patas dos animais.

“A recomendação é evitar caminhadas entre 10h e 16h, quando o sol está mais forte. O tutor pode fazer o teste encostando a mão no chão por alguns segundos. Se estiver quente demais para a mão, também estará para o animal”, explica Mariana. Ela acrescenta que, nesses casos, o ideal é realizar os passeios nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde.

Alimentação e sinais de alerta

A alimentação também influencia no bem-estar dos pets durante o calor. Mariana recomenda evitar oferecer petiscos em excesso e dar preferência a uma dieta equilibrada, de acordo com a orientação veterinária. “Animais mais pesados tendem a sofrer mais com as altas temperaturas, por isso manter o peso adequado é essencial”, ressalta.

Os tutores devem estar atentos ainda a sinais de alerta. Respiração ofegante em excesso, salivação intensa, fraqueza, vômitos e até desmaios podem indicar um quadro de insolação. “Nesses casos, é fundamental procurar imediatamente atendimento veterinário. Quanto mais rápido o animal for atendido, maiores são as chances de recuperação sem sequelas”, explica a profissional.

 

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