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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Perdão a condenados

Anistia: Lula pede mobilização de apoiadores contra a proposta

Lula chegou a Belo Horizonte nesta manhã para a sétima visita a Minas Gerais somente no ano de 2025

Marina Moreirapor Marina Moreira em 4 de setembro de 2025
lula
Créditos: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu mobilização dos apoiadores, nesta quinta-feira (4), contra o projeto de anistia a condenados por atos golpistas. O petista fez as afirmações no momento em que a oposição no Congresso articula a votação de um projeto para perdoar condenados pelo 8 de Janeiro e beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Isso ocorre por receio da oposição caso o Supremo Tribunal Federal (STF) condene o ex-presidente por tramar um golpe.

“Outra coisa que nós temos que saber, se for votar no Congresso, nós corremos o risco da anistia. O Congresso, vocês sabem, sabem não é um Congresso eleito pela periferia. O Congresso tem ajudado o governo, o governo aprovou quase tudo o que o governo queria, mas a extrema-direita tem muita força ainda. É uma batalha que tem que ser feita também pelo povo”, declarou Lula.

Acesse também: Anistia ganha força, paralelamente ao julgamento de Bolsonaro

Na conversa com os ativistas nesta quinta, na periferia de Belo Horizonte (MG), Lula também disse que as periferias devem se engajar nos demais temas nacionais. “É um momento em que a gente precisa politizar nossas comunidades”, disse. O presidente ainda criticou pessoas que têm defendido interferência norte-americana no Brasil, a quem chamou de “falsos patriotas”. O petista não citou nomes ao fazer a declaração. Durante conversa com ativistas na comunidade Aglomerado da Serra, o petista manifestou preocupação com o “risco” de o Congresso aprovar uma proposta nesse sentido [proposta de anistia].

A primeira-dama, Janja da Silva, também pediu auxílio dos ativistas com a comunicação do governo. Segundo Janja, o trabalho vai além do que a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) produz e não se pode depender apenas da publicação de vídeo institucional nas redes sociais. “Nós temos que ser os comunicadores deste governo. Só assim a gente consegue atingir. Se a gente ficar só dependendo da Secom fazer videozinho para colocar no Instagram, não vai funcionar”, disse. 

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