Goiás entra em alerta máximo por baixa umidade e risco de incêndios
Inmet emite avisos de “muito perigo” para quase todo o Centro-Oeste, onde índices podem cair abaixo de 12%
O tempo seco volta a preocupar em Goiás. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta terça-feira (9/9) um alerta de baixa umidade que coloca o Estado sob risco máximo. Segundo o órgão, a umidade relativa do ar pode cair abaixo dos 12% em grande parte do território goiano, cenário classificado como de “muito perigo”.
O alerta vermelho, nível mais grave da escala, vale para praticamente todo o Estado de Goiás, além de Tocantins, Distrito Federal, sul, centro e oeste do Maranhão, nordeste do Mato Grosso, parte do sudoeste do Piauí e extremo oeste da Bahia.
De acordo com o Inmet, nessas áreas há grande risco de incêndios florestais e de problemas à saúde, como dores de cabeça, doenças pulmonares, ressecamento da pele e desconforto nos olhos, nariz e boca.
Outros níveis de atenção
Além do aviso de “muito perigo”, o instituto também publicou alerta de “perigo” para Goiás e outras regiões do País. Essa classificação abrange áreas em que a umidade varia entre 20% e 12%. Mesmo menos severo, o cenário ainda traz riscos de queimadas e agravos à saúde da população.
No caso de Goiás, o aviso cobre as mesmas localidades já citadas no alerta vermelho, mas com expectativa de que os índices se normalizem gradualmente após as horas mais críticas do dia.
O Inmet também destacou que o risco atinge outros Estados em menor intensidade. O alerta de “perigo potencial” por baixa umidade cobre todo o Centro-Oeste, incluindo Goiás, além de quase todo o Estado de São Paulo, parte do norte do Paraná, Minas Gerais e grandes áreas do Nordeste, como Piauí, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Bahia e todo o Tocantins.
Nessa categoria, a umidade relativa varia entre 30% e 20%. Embora os riscos sejam menores, ainda há possibilidade de queimadas e impactos à saúde.
Previsão para os próximos dias
Em Goiás, a expectativa é de que os índices de umidade continuem baixos, principalmente nas horas mais quentes da tarde. O Inmet reforça que o período crítico deve se prolongar nos próximos dias, exigindo atenção redobrada para a ocorrência de queimadas e cuidados básicos de saúde.
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