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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Desligamento

Sancionado pelos EUA auxiliar de Moraes deixa gabinete no STF

Rafael Rocha que também é juiz foi por um ano o principal auxiliar de Moraes

Marina Moreirapor Marina Moreira em 28 de setembro de 2025
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Créditos: Marcelo Camargo/ABr

O juiz Rafael Henrique Tamai Rocha deixou o gabinete de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (26) após mais de um ano sendo o principal auxiliar do ministro. A saída de Rocha foi confirmada em portaria assinada pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, em 15 de setembro e que coincide com a revogação de seu visto dos Estados Unidos, determinado pela gestão Donald Trump na última segunda (22).

A decisão partiu do próprio juiz que, agora, volta ao Tribunal de Justiça do estado de São Paulo. Com a nova baixa, o gabinete de Moraes fica com somente uma juíza auxiliar, recentemente nomeada. Rafael Rocha atuava como juiz auxiliar de Moraes desde abril de 2024. Rocha ficava responsável por conduzir depoimentos de réus e testemunhas de centenas de processos ligados ao 8 de Janeiro.

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Também coube ao mesmo, como auxiliar, presidir as sessões com os réus de núcleos da trama golpista. Moraes só participou das audiências do núcleo central, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), generais e ex-ministros. O governo Donald Trump anunciou na segunda uma nova leva de sanções contra autoridades brasileiras como reação à condenação de Bolsonaro.

O principal alvo da investida foi a esposa de Moraes, a advogada Viviane Barci. Antigos auxiliares do ministro do Supremo também foram sancionados, em menor escala. Tiveram os vistos revogados os juízes Airton Vieira e Marco Antônio Vargas, que auxiliaram o ministro do Supremo, e José Levi, ex-advogado-geral da União e ex-secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na gestão de Moraes.

Também foram alvo das sanções o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ex-corregedor Benedito Gonçalves, relator das ações que deixaram Bolsonaro inelegível; e a chefe de gabinete de Moraes, Cristina Yukiko Kusahara.

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